Sinopse

Em meados da década de 1830, a situação política no Brasil fervia. Após a abdicação de D. Pedro I, os mandos e desmandos dos regentes que assumiram o controle do governo atingiam o limite crítico. De norte a sul do país começaram a estourar revoltas lideradas por homens que queriam se libertar do jugo do Império. No sul, uma dessas revoltas levaria cerca de dez anos para uma solução final: a Revolução Farroupilha.

Setembro de 1835 marca o início da guerra. Os revolucionários exigem a deposição inconteste do presidente da província e a adoção de uma nova política, menos extorsiva e mais justa, para o principal produto da economia local, o charque, que era sobretaxado pelo Império. O que aconteceria depois seria uma luta dramática de latifundiários rio-grandenses e seus exércitos contra o Império Brasileiro.

Ao rebentar a revolução, seu principal líder, Bento Gonçalves, já aclamado herói gaúcho, antes de partir para o campo de batalha, manda tirar mulheres e crianças de sua família do epicentro do conflito e os envia para o interior da província. Na estância da Barra, de propriedade de sua irmã Ana Joaquina, um local protegido e de difícil acesso, elas estariam a salvo e longe dos horrores da guerra.

Bem casado com a uruguaia Caetana, Bento formava uma família-modelo que suscitava a admiração e a inveja de seus amigos e inimigos. Quando sua família se reúne para refugiar-se na Estância da Barra, Caetana segue com a filha mais velha, Perpétua, e os filhos pequenos. E são acompanhados pela irmã mais nova de Bento, Maria, e suas três jovens filhas: Rosário, Manuela e Mariana.

É na estância que essas mulheres viverão todas as angústias de uma guerra. É lá que elas vão esperar por seus homens – relacionamentos existentes e outros que ainda vão surgir -, e viver a amargura do abandono e a intensidade dos poucos momentos de alegria. É lá que elas vão fazer o impossível para mantê-los vivos e dispostos a lutar pelos seus ideais. E viver de suas intuições e premonições com as quais tecem o fio condutor de suas vidas.

Entre tantos heróis envolvidos no conflito, está o italiano Giuseppe Garibaldi, que mais tarde seria um dos responsáveis pela unificação de seu país de origem. No campo de batalha, em meio a tantos homens, se destaca uma mulher de fibra, Anita, a futura esposa do corsário Garibaldi, por quem ela deixa um casamento e parte em busca de aventuras.

A Revolução Farroupilha – o mais longo conflito civil do continente americano – sob o ponto de vista de sete mulheres. Com idades e temperamentos diferentes, elas enfrentaram toda a sorte de privações, dificuldades, tentativas de invasão e saque sem jamais abrir mão dos seus sonhos, paixões e projetos de vida.

Globo – 23h
de 7 de janeiro a 8 de abril de 2003
51 capítulos

minissérie de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão
baseada no romance homônimo de Letícia Wierzchowski
colaboração de Lúcio Manfredi e Vincent Villari
direção de Teresa Lampreia
direção geral de Jayme Monjardim e Marcos Schechtmann
núcleo Jayme Monjardim

CAMILA MORGADO – Manuela
THIAGO LACERDA – Giuseppe Garibaldi
GIOVANNA ANTONELLI – Anita
WERNER SCHÜNEMANN – Bento Gonçalves
ELIANE GIARDINI – Caetana
NÍVEA MARIA – Dona Maria
BETE MENDES – Dona Ana Joaquina
JANDIRA MARTINI – Dona Antônia
LUÍS MELLO – Bento Manoel Ribeiro
DANIELA ESCOBAR – Perpétua
MARCELLO NOVAES – Inácio
MARIANA XIMENES – Rosário
THIAGO FRAGOSO – Capitão Estevão
RODRIGO FARO – Joaquim (Quincas)
MURILO ROSA – Afonso Corte Real
TARCÍSIO FILHO – Netto
SAMARA FELIPPO – Mariana
HEITOR MARTINEZ – João Gutierrez
JOSÉ DE ABREU – Onofre Pires
ANA BEATRIZ NOGUEIRA – Dona Rosa
DALTON VIGH – Luigi Rosseti
OSCAR SIMCH – Davi Canabarro
DOUGLAS SIMON – Teixeira Nunes (Gavião)
JULIANA PAES – Mulher Embuçada (a Teiniaguá)
ZÉ VICTOR CASTIEL – Chico Mascate
ANTÔNIO POMPEO – João Congo
BUKASSA KABENGELE – Zé Pedra
AMANDA LEE – Luzia
MAURÍCIO GONÇALVES – Terêncio
VIVIANE PORTO – Zefina
DADO DOLABELLA – Bentinho
THEODORO COCHRANE – Pedro
BRUNO GAGLIASSO – Caetano
MANUELA DO MONTE – Joana
ARICLÊ PEREZ – Madre Cecília
CHRISTIANA GUINLE – Irmã Damiana
SABRINA GREVE – Tereza
MARIAH DA PENHA – Viriata
MARY SHEYLA – Beata
ANDRÉ LUIZ MIRANDA – Netinho
ROSI CAMPOS – Consuelo
ARIETHA CORRÊA – Bárbara
CHRISTIANE TRICERRI – Quitéria
CARLA REGINA – Tina
ROBERTO BOMTEMPO – Manoel Aguiar
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Antônio
FÁBIO DIAS – Ignácio Bilbao
RICARDO HERRIOT – John Griggs
CARMO DALLA VECCHIA – Batista
LAFAYETTE GALVÃO – padre
TARCIANA SAAD – Anahy
JANDIR FERRARI – João Silvério
RENATO MEDINA – Carniglia
GABRIEL GRACINDO – Eduardo
JULIANO RIGHETTO – Lorenzo
RIDDAN PIRES – Domingos de Almeida
CREO KELLAB – Marcelino
JOÃO VELHO – Leon
ALEXANDRE LEMOS – Marco Antônio

as crianças
PEDRO MALTA – Leon
SÉRGIO VIEIRA – Leon
LUCAS ROCHA – Marco Antônio
CARLOS MACHADO FILHO – Marco Antônio
CARLA DIAZ – Angélica
MARIA MARIANA – Aninha
BEATRIZ BROWNE – Angélica
Miguel (filho de Zefina e Terêncio)

e
ADRIANO GARIB – tenente caramuru que comanda um ataque à estância quando as mulheres estão sem proteção
ANDRÉ MATTOS – Pedro Boticário
ÂNGELO ANTÔNIO – Tito Livio Zambeccari
ANTÔNIO GONZALEZ – um dos líderes republicanos que conspiram contra Bento Gonçalves
ANTÔNIO MENDEL – camponês, com Antônio encontra Garibaldi desacordado na mata
ARACY ESTEVES – mulher viúva que ajuda Bento Gonçalves quando ele fica a pé após um embate
ARDUÍNO COLASSANTI – homem ao lado de Garibaldi quando ele chega ao Rio de Janeiro
BLOTA FILHO – Marcos Alves (recebe Corte Real na estância)
BRUNA PIETRONAVE – uma das chinocas de Consuelo
CAMILA AMADO – Ângela (tia de Anita, mulher de Antônio)
CAMILO BEVILACQUA – Coronel Melo Albuquerque
CHICO EXPEDITO – soldado caramuru que tenta estuprar Luzia, no 1º capítulo
CINIRA CAMARGO – Papagaia (chinoca preferida do Coronel Cana Barros)
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – homem que vive isolado na mata, abriga por uma noite Garibaldi e seu grupo
CLÁUDIO GABRIEL – soldado caramuru que tenta estuprar Rosário, no 1º capítulo
ELLAN LUSTOSA – soldado do Coronel Moringue que mata Corte Real
GASPAR FILHO – Coronel Xavier da Cunha, luta com Teixeira Nunes, mas acaba batendo em retirada
GILBERTO MARMOROSCH – padre com quem Dona Maria se confessa ao tentar entrar para o convento
GILSON MOURA – Coronel Moringue 1 (Francisco Pedro de Abreu, tenta invadir a Estância do Brejo)
GLÁUCIO GOMES – um dos líderes republicanos que conspiram contra Bento Gonçalves
ILYA SÃO PAULO – soldado caramuru que se apresenta na estância como desertor
IRENE RAVACHE – Madalena Aguilar
ÍTALA NANDI – Francisca (mulher de Onofre)
JOÃO CARLOS BARROSO – soldado
JOSÉ DUMONT – comandante do forte onde Bento Gonçalves está preso e foge
JULIANA THOMAZ – uma das chinocas de Consuelo
LUCY MAFRA – mulher do comerciante que ofende Anita
MARCOS BARRETO – Paulo (marido de Dona Ana)
MIGUEL RAMOS – Coronel Moringue 2 (Francisco Pedro de Abreu, responsável pela morte de Corte Real)
MILENA TOSCANO – Clara Soares da Silva (noiva de Bentinho, no último capítulo)
NELSON DINIZ – Barão de Caxias (negocia a rendição dos farrapos com Bento Gonçalves)
NEY LATORRACA – Araújo Ribeiro
NORMA GERALDY – Manuela (velha)
OTHON BASTOS – Coronel Crescêncio (pai de Bárbara)
PAULO REIS – um dos líderes republicanos em reuniões com Bento Gonçalves
RAFAELA AMADO – mulher de Marcos Alves
RAMON FRANCISCO – Miguel (filho de Zefina e Terêncio, no último capítulo)
RICA BARROS – soldado caramuru que reconhece Anita disfarçada de homem
RICARDO PAVÃO – comerciante que ofende Anita pelo seu jeito livre de ser
ROBERTO FROTA
ROBERTO PIRILO – Marechal Mena Barreto (leva a Bento Gonçalves uma proposta de paz e rendição dos farrapos)
SÉRGIO VIOTTI – Padre Cordeiro
SIRMAR ANTUNES – Procópio (luta ao lado de Garibaldi)
STEPAN NERCESSIAN – Francisco Sabino da Rocha
TONICO PEREIRA – Padre Roberto
VICENTE BARCELLOS – deputado Álvares Machado
ZÉ CARLOS MACHADO – Anselmo (marido de Dona Maria)

Superprodução

Superprodução de grande sucesso. Irretocável reconstituição de época, direção segura de Jayme Monjardim em um elenco bem escalado, e bela fotografia valorizando as paisagens dos pampas e canyons do sul do Brasil.

A minissérie foi premiada com o Troféu Imprensa de melhor programa de TV em 2003. Também recebeu o Grande Prêmio da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Elenco

Nívea Maria foi premiada como melhor atriz pela APCA, por sua interpretação marcante como a amarga Maria, uma das sete mulheres do título, um de seus melhores momentos na TV.

Estreia na Globo do ator gaúcho Werner Schünemann, que incorporou com segurança o herói Bento Gonçalves.

A grande revelação foi a jovem estreante Camila Morgado, que emocionou ao interpretar a sensível Manuela. As anotações do diário da personagem conduziam a história, narrada por ela.

O elenco era numeroso. Walther Negrão, que escreveu a minissérie com a parceria de Maria Adelaide Amaral, relatou ao livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia”:
“Outro problema que tínhamos era a grande quantidade de personagens: impraticável, tanto do ponto de vista de orçamento, como para o público assimilar tantos generais de guerra. Fomos agrupando personagens.”

Cerca de dois meses antes do início das gravações, o elenco iniciou um intenso trabalho de preparação, realizado em um haras no Rio de Janeiro, que incluiu aulas de montaria e noções sobre os costumes gaúchos. Os atores também tiveram palestras sobre a Revolução Farroupilha, aulas de esgrima para aprender a lutar com facas, lanças e espadas, e a atirar com garruchas. Tiveram aulas de prosódia para afinar o sotaque, expressão corporal e habilidades específicas, como o tricô e bordado para as mulheres, aulas de piano para Bete Mendes, de viola para Rodrigo Faro e Heitor Martinez, de flauta para Thiago Fragoso, e noções de desenho e pintura em pastel para Marcello Novaes e Mariana Ximenes.

Interesse pelo livro

O romance “A Casa das Sete Mulheres”, de Letícia Wierzchowski, foi lançado em abril de 2002 e havia vendido, até a estreia da minissérie, menos de 13 mil exemplares. Após chegar à TV, adaptado por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, o livro ultrapassou os 30 mil exemplares vendidos em três semanas de exibição da minissérie.

De acordo com Maria Adelaide Amaral, em depoimento ao livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia” (do Projeto Memória Globo), o sucesso da minissérie fez aumentar o interesse do público não apenas pelo romance que originou a minissérie, mas também por bibliografia geral sobre a Guerra dos Farrapos, bem como impulsionou o turismo no estado do Rio Grande do Sul:
“Outro fenômeno mobilizado pela minissérie foi o resgate do orgulho gaúcho: no Rio Grande do Sul, as pessoas voltaram a usar o lenço vermelho que os farrapos usavam na história.”

Adaptação

A adaptação para a televisão teve como acréscimos a história de Anita Garibaldi, o ponto de vista de Manuela e novos personagens e tramas paralelas. Outras questões ainda foram abordadas, como a formação étnica, cultural e geográfica do Rio Grande do Sul, o papel das mulheres na sociedade e na guerra, e a peculiaridade dos negros levados para a região – que tiveram importante influência na organização e operação das charqueadas e também papel de destaque na Guerra dos Farrapos.

A Casa das Sete Mulheres recebeu muitos elogios da crítica especializada. Contudo, alguns historiadores criticaram a forma maniqueísta como a minissérie retratou a Guerra dos Farrapos, idealizando o líder gaúcho Bento Gonçalves como um homem decidido a acabar com a injustiças sociais, enquanto os brasileiros que lutavam com o Império eram apresentados como vilões. Outro fato que chamou a atenção foi que a geografia do estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, apresentada pela minissérie, colocava próximas regiões que na verdade estavam centenas de quilômetros de distância.

Foi inserida na minissérie o conto “A Salamandra do Jarau”, de Simões Lopes Neto, por meio da relação de Bento Manoel (Luís Mello) com a Teiniaguá (Juliana Paes). Diz-se que o personagem histórico Bento Manoel tinha um pacto com o diabo. Segundo o autor, as terras do Jarau pertenciam a Bento Manoel e corria na época que a boa sorte dele se devia a um pacto feito com o demônio por meio da figura folclórica da Teiniaguá (mulher que se transformava em salamandra) – presente também na obra “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo.

Locações, cenografia e produção de arte

Apesar do rigor na retratação das cenas históricas, a direção da minissérie optou pela licença poética, criando um clima mágico por meio da maquiagem supervisionada por Kiko Alves, da cenografia de Mário Monteiro, Gilson Santos e Érika Lovisi, e da direção de arte coordenada por Tiza de Oliveira.

A minissérie envolveu ao todo 2500 pessoas, sendo 150, figurantes. No começo foram mais de 40 dias de viagens por quatro cidades do Rio Grande do Sul: Cambará do Sul, São José dos Ausentes, Pelotas e Uruguaiana.

A Charqueada São João, de 1810, uma construção em estilo colonial português localizada em Pelotas, serviu de cenário para as gravações da fachada da Estância da Barra, onde as mulheres viveram durante os dez anos da Revolução Farroupilha.

A equipe cenográfica recriou os ambientes interiores, as áreas externas das estâncias e as ruas de Pelotas, Porto Alegre, Caçapava e Laguna. Cascas de arroz foram utilizadas na cidade cenorgráfica, de modo que dessem um colorido amarelo à paisagem.

Todos os objetos e peças de cena foram produzidos especialmente para a minissérie – desde as roupas de cama e mesa a barris, cerâmicas, cuias de chimarrão, espadas, bandeiras, entre outros itens. Um dos detalhes mais bem cuidados foi o diário utilizado por Manuela, todo escrito por um calígrafo.

Exibição

A minissérie não terminou no prazo previsto. Em vez de ter seu último capítulo apresentado no dia 4 de abril, uma sexta-feira, foi protelado para a terça seguinte, dia 8 de abril de 2003.

A Casa das Sete Mulheres foi reapresentada entre 15/08 e 22/09/2006. Também entre 21/08 e 04/10/2012, para o Distrito Federal e na parabólica, por conta do Horário Eleitoral Gratuito.

Reprisada ainda no Viva (canal de TV por assinatura pertencente à Rede Globo), em três ocasiões: de 18/05 a 27/07/2010; de 26/06 a 05/09/2013; e de 03/01 a 14/03/2022.

Em 2004, a minissérie foi lançada em DVD. Em 29/08/2022, foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo).

E mais

A cultura do povo gaúcho também foi apresentada na minissérie O Tempo e o Vento, em 1985, adaptada da obra de Érico Veríssimo.

No mesmo ano, a TV Bandeirantes levou ao ar a minissérie A Guerra dos Farrapos, com Nelson Xavier como Bento Gonçalves e Herson Capri como Giuseppe Garibaldi.

01. MERCEDITAS (MERCEDITAS) – Gal Costa (tema de Bento Gonçalves e Caetana)
02. PASSIONE – Zizi Possi (tema de Anita)
03. LA MEDIA VUELTA – Rodrigo Faro (tema de Quincas)
04. TRISTESSE – Milton Nascimento e Maria Rita Mariano (tema de Manuela)
05. CAVALO BAIO – Sagrado Coração da Terra (tema de Garibaldi)
06. SETE VIDAS – Adriana Mezzadri (tema das sete mulheres)
07. PIEL DE LAVA – Paula Santoro (tema de Bento Gonçalves e Caetana)
08. PRENDA MINHA – Flávio Venturini (tema de João e Mariana)
09. FÊNIX – Jorge Vercilo (tema de Perpétua e Inácio)
10. IL DIO DEI BUONI – Agnaldo Rayol
11. TE TENGO MIEDO – Adriana Mezzadri (tema de Perpétua)
12. UMA VOZ NO VENTO – Leila Pinheiro (tema de Rosário)
13. VIDAS, AMORES E GUERRAS – Marcus Viana (tema de Manuela)
14. A SAGA DOS PAMPAS (ABERTURA) – Marcus Viana & Transfônica Orkestra (tema de abertura)

Direção musical: Mariozinho Rocha

Trilha sonora complementar: SETE VIDAS, AMORES E GUERRAS
Música original de Marcus Viana

01. SINFONIA PLATINA
02. NA VASTIDÃO DOS PAMPAS
03. POR HONRA E GLÓRIA
04. CAVALGANDO PELA LIBERDADE
05. SETE VIDAS
06. DO AMOR E DA GUERRA
07. MINUANO
08. CAVALO BAIO
09. PRENDA MINHA
10. RIO GRANDE
11. A RETIRADA
12. UMA VOZ NO VENTO
13. TEMA DA BATALHA
14. IL DIO DEI BUONI
15. CRISTAIS
16. DO AMOR E DA GUERRA II
17. PRENDA MINHA II
18. VIDAS, AMORES E GUERRAS

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