Sinopse

O jovem Luís Jerônimo deixa o Rio de Janeiro para se cuidar de pneumonia no ar puro de Vila da Mata, interior do Espírito Santo. Na fazenda do Coronel Boanerges, grande amigo de seu pai, Luís conhece a caipirinha tímida Zuca, afilhada do coronel. Os dois se apaixonam e enfrentam todas as dificuldades, principalmente por Zuca ser a namorada do peão Tobias. E também pela chegada da espanhola Pepa, apaixonada por Luís, com quem ele tivera um caso. Pepa se estabelece na fazenda vizinha, de propriedade do Coronel Justino, inimigo político do Coronel Boanerges.

Era também a história política da cidade, por meio de Boanerges e Justino, dois coronéis disputando o poder. Entre a luta dos dois partidos, acontece o amor de Belinha e Neco, ela, filha de Boanerges, ele, filho de Justino, impossibilitado pela rivalidade dos pais. E a família de Tobias, gente simplória, que tenta reaver terras usurpadas por Justino. No passado, a irmã Rosa fugiu para viver um amor proibido, abandonando a família. Os pais temem que a outra filha, Tina, tenha o mesmo destino. Porém, Tina é apaixonada por Tomé, ex-noivo de sua irmã que não consegue esquecê-la.

Globo – 18h
de 10 de maio a 20 de novembro de 2004
167 capítulos

novela de Benedito Ruy Barbosa
adaptada por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa
inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto
supervisão de texto de Benedito Ruy Barbosa
direção de Fred Mayrink, André Felipe Binder e Pedro Vasconcelos
direção geral de José Luiz Villamarim e Rogério Gomes
núcleo Ricardo Waddington

Novela anterior no horário
Chocolate com Pimenta

Novela posterior
Como uma Onda

VANESSA GIÁCOMO – Zuca
DANIEL DE OLIVEIRA – Luís Jerônimo
TONY RAMOS – Coronel Boanerges
PATRÍCIA PILLAR – Emerenciana
REGIANE ALVES – Belinha
DANTON MELLO – Neco
MAURO MENDONÇA – Coronel Justino
ELENA TOLEDO – Pepa
MALVINO SALVADOR – Tobias
CAROLINA KASTING – Mariquinha
REGINALDO FARIA – Joaquim
MARELIZ RODRIGUES – Pequetita Novais
OTÁVIO AUGUSTO – Zé da Estação
JUSSARA FREIRE – Siá Bina
ERIBERTO LEÃO – Tomé
MARIA FLOR – Tina
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Felício
VERA HOLTZ – Generosa
CLÁUDIO GALVAN – Chico da Venda
AISHA JAMBO – Ritinha
ALEXANDRE RODRIGUES – Zaqueu
COSME DOS SANTOS – Nastácio
FERNANDO PETELINKAR – Xexéu
JOHN HERBERT – Vigário Gabriel
OSCAR MAGRINI – Capitão Macário
UMBERTO MAGNANI – Chico Bento
OTHON BASTOS – Dr. Edmundo Esteves
ROBERTA RODRIGUES – Julieta
EDYR DUQUI – Maria
ROGÉRIO FALABELLA – Dr. Teles
HENRIQUE CÉSAR – Delegado André

e
AFRÂNIO GAMA – Juvêncio (camponês frequentador do bar do Zaqueu)
ALEXANDRE DAVID – Juca (peão freguês do bar da hospedaria)
ANDRÉ VIEIRA – capanga que tocaiou Neco e Tobias
BIJU MARTINS – peão que questiona Neco quando ele desiste de sua candidatura a prefeito
BRUCE GOMLEVSKY – viajante que assedia Zuca na hospedaria, no início
CACAU MELLO – mocinha encantada com Neco quando ele faz seu primeiro discurso em comício
CHICO SANTANA
CLÁUDIO GABRIEL – Onofre
ERNESTO XAVIER – camponês que conversa com Neco, quando ele fala sobre a importância de saber ler e escrever
GILLRAY COUTINHO – Gumercindo (fazendeiro nas reuniões políticas com Boanerges)
ISAAC BERNAT – freguês no restaurante da hospedaria, mexe com Zuca e ela joga um prato de feijão em sua cara
JARDEL MELLO – Coronel Olavo
LIONEL FISCHER – fazendeiro presente em uma reunião política na casa de Justino
MARCELLO MELO – empregado do Coronel Justino
MARCELO CAPOBIANCO – empregado do Coronel Justino
MARCELO GONÇALVES – Fernão (empregado do Coronel Justino)
MÁRIO CÉSAR CAMARGO – Agenor (fazendeiro nas reuniões políticas com Boanerges)
NIZO NETO – Irineu
PAULO DE ALMEIDA – Tonho
PAULO VESPÚCIO – Desidério (faz o “serviço sujo” para o Capitão Macário)
RAPHAEL RODRIGUES – Pedrinho
RAYMUNDO DE SOUZA – Jorge Adib
RENAN MONTEIRO – peão que questiona Neco quando ele desiste de sua candidatura a prefeito
RENATA DI CARMO – Rute
ROSELSON BARROS
SÉRGIO MONTE – Barbosa, depois chamado de Queiroz (policial assistente do delegado André)
VALNEY AGUIAR – freguês no bar da hospedaria empolgado com a presença de Pepa
VANESSA GERBELLI – Rosa (irmã de Tina e Tobias, filha de Felício e Generosa)
VITOR HUGO – Tião (empregado do Coronel Justino)
WILSON RABELO – empregado do Coronel Justino

– núcleo de ZUCA (Vanessa Giácomo), caipirinha de origem humilde, bela e charmosa na sua simplicidade, quase inocente. Noiva de um peão apaixonado, vai passar um tempo na fazenda de seu padrinho:
os pais ZÉ DA ESTAÇÃO (Otávio Augusto), chefe da estação de trem de Pau D’Alho e dono do único hotel da cidadezinha. Bom negociante, honesto e amigo, é uma pessoa estimada na região,
e SIÁ BINA (Jussara Freire), cozinheira e doceira de mão cheia. Braço-direito do marido, toma conta do hotel com a filha
o empregado CHICO DA VENDA (Cláudio Galvan), cuida do bar anexo à sala do hotel, servindo bebidas e petiscos para caboclos da região e viajantes.

– núcleo de LUÍS JERÔNIMO (Daniel de Oliveira), rapaz fino, educado, criado no Rio de Janeiro. Vivencia suas paixões intensamente, porém sem responsabilidade. Não demonstra o menor interesse pelos negócios do pai, mesmo sabendo que um dia irá substituí-lo. Vai se tratar de um mal nos pulmões na fazenda de um primo de seu pai, em Vila da Mata, interior do Espírito Santo. Lá, conhece a caboclinha Zuca, por quem se apaixona, mudando radicalmente seu comportamento:
o pai JOAQUIM (Reginaldo Faria), viúvo, homem de posses que mora no Rio de Janeiro. Próspero comerciante, de caráter forte e educado, vive apenas para o trabalho, pensando no futuro do filho. Preocupa-se com o tipo de vida que ele leva, principalmente depois que descobre sua doença
a pretendente, no início, PEQUETITA NOVAIS (Mareliz Rodrigues), jovem inteligente e simpática, quase irreverente. Acredita ter encontrado em Luís o grande amor, mas descobre mais tarde que está enganada, ao se apaixonar pelo pai do rapaz, Joaquim
o médico de Luís e amigo de Joaquim, DR. EDMUNDO ESTEVES (Othon Bastos), especialista em doenças dos pulmões.

– núcleo do CORONEL BOANERGES (Tony Ramos), chefe político da região de Vila da Mata e presidente da câmara, é padrinho de Zuca. Primo de Joaquim e Luís Jerônimo, a quem abriga durante a recuperação de sua doença. É contra a violência, pacificador e mediador nas questões da região:
a esposa EMERENCIANA (Patrícia Pillar), mulher simples e cativante, mas de pulso forte e atitudes claras. Em algumas ocasiões consegue ser mais política do que o próprio marido. Embora não seja sofisticada, é uma excelente dona de casa. Passa boa parte da trama grávida de seu segundo filho
a filha BELINHA (Regiane Alves), formou-se professora primária e quer lecionar, mas seu pai gostaria que ela fizesse um curso superior para ter um diploma. Tem uma visão moderna do mundo e discorda de algumas atitudes do pai
a empregada RITINHA (Aisha Jambo), espevitada, amiga e confidente de Belinha, alvo das investidas de Chico da Venda
o empregado NASTÁCIO (Cosme dos Santos), faz todo tipo de trabalho, dentro e fora de casa, servindo ainda como motorista da família em passeios e viagens
a cozinheira MARIA (Edyr Duqui).

– núcleo do CORONEL JUSTINO (Mauro Mendonça), inimigo político do Coronel Boanerges. Prepotente e de espírito forte, tem a disposição de um garoto. Não se conforma com a liderança de Boanerges e luta contra ela, embora sem sucesso:
o filho NECO (Danton Mello), abandonou os estudos de Direito e voltou para a sua terra para ser fazendeiro. Apaixona-se por Belinha, mas o amor dos dois é inviabilizado pelos coronéis que se detestam
a filha MARIQUINHA (Carolina Kasting), professora, moça bonita e reservada. Por iniciativa própria, é mestra da única escola rural da região. Ama em silêncio um peão da fazenda do Coronel Boanerges
a mulher do segundo casamento PEPA (Elena Toledo), dançarina espanhola, uma figura extravagante. Fora amante de Luís Jerônimo no Rio de Janeiro. Vem para Vila da Mata atrás do rapaz, mas acaba arrebatada por Justino, com quem se casa
a empregada JULIETA (Roberta Rodrigues), que sente uma paixão incubada pelo patrão
o amigo XEXÉU (Fernando Petelinkar), tabelião Vila da Mata, que atende também em Pau D’Alho. Seu comparsa nas falcatruas contra o Coronel Boanerges.

– núcleo de TOBIAS (Malvino Salvador), peão na fazenda do Coronel Boanerges, caboclo forte, destemido e brigão. Excelente cavaleiro, transporta boiadas pelos sertões. Namorado de Zuca no início, vai disputá-la com Luís, com quem entra em constante atrito. Alvo do amor platônico de Mariquinha:
os pais FELÍCIO (Sebastião Vasconcelos), um dos caboclos mais antigos da região, aceita a perda de suas terras como uma fatalidade e não consegue forças para lutar contra o Coronel Justino, que lhe tomou. Homem triste, calejado, vive doente,
e GENEROSA (Vera Holtz), mulher conformada e rude, sofre pela ausência de uma filha que fugiu há muito tempo. Não incentiva o marido a ir à luta nas questões das terras perdidas
as irmãs TINA (Maria Flor), moça rebelde e inconformada com a vida. O irmão cuida para que ela não tenha o mesmo destino da outra irmã, que fugiu. É apaixonada pelo antigo namorado da irmã, que não lhe corresponde
e ROSA (Vanessa Gerbelli, em uma participação), que abandonou a família para seguir o homem que amava, contra a vontade de todos
o amigo TOMÉ (Eriberto Leão), também empregado de Boanerges, mora na casa de Tobias. Fora noivo de Rosa, e não consegue esquecer esse amor, apesar das investidas de Tina, que faz de tudo para conquistá-lo.

– demais personagens:
ZAQUEU (Alexandre Rodrigues), atendente de um bar no vilarejo. Apaixona-se por Ritinha e disputa a moça com Chico da Venda
VIGÁRIO GABRIEL (John Herbert), de espírito bonachão, vive das doações dos caboclos, que tanto podem ser alguns trocados como pequenos animais que sirvam para a sua alimentação
CAPITÃO MACÁRIO (Oscar Magrini), coletor estadual. Homem de espírito jovial. Está sempre por dentro das novidades e discute com os amigos a situação política e econômica do país
CHICO BENTO (Umberto Magnani), fazendeiro remediado da região, aliado de Boanerges na política. Adora uma boa prosa nas vendas das redondezas
DOUTOR TELES (Rogério Falabella), médico de Vila da Mata, atende Luís em sua permanência na fazenda de Boanerges
DELEGADO ANDRÉ (Henrique César).

Remake

Remake da novela de Benedito Ruy Barbosa 25 anos depois. O autor participou como supervisor de texto, deixando os capítulos para serem adaptados por suas filhas Edmara e Edilene Barbosa, habituais colaboradoras em trabalhos anteriores.
“O que estamos fazendo é pegando capítulo por capítulo e atualizando diálogos, crescendo a participação de alguns personagens, mexendo em cenas”, afirmou Edmara.
“Mas o enredo e a estrutura básica dos capítulos estão sendo mantidos. Como estamos conduzindo nosso trabalho em cima do que foi escrito por meu pai, ele tem nos deixado livres para criar, dentro da linha dele.”
Mesmo assim, após reescrever cada capítulo com sua irmã, Edmara o enviava para a avaliação do pai.

Inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto, escritor integrante da primeira fase do Modernismo, Cabocla foi ao ar pela primeira vez em 1959, em uma produção da extinta TV Rio, em uma época em que as novelas ainda não eram diárias. Os protagonistas (Zuca e Luís Jerônimo) foram interpretados por Glauce Rocha e Sebastião Vasconcelos – este, por sua vez, retornou nesta nova versão (2004), vivendo o personagem Felício.

Em 1979, Benedito Ruy Barbosa adaptou o romance para a TV Globo. Glória Pires e Fábio Júnior estiveram à frente do elenco.

Na novela original, a trama se passava em 1926. Na nova produção, a história foi remetida para 1918, já que a novela antecessora no horário, Chocolate com Pimenta, já era caracterizada nos anos 1920.

Abordagens

O remake abordou temas que eram tabu na época da primeira versão, em 1979. O principal deles dizia respeito à questão da posse de terra, que o autor Benedito Ruy Barbosa sempre abordou em seus folhetins – foi assim desde Meu Pedacinho de Chão (1971), até O Rei do Gado (1996). Em 1979, o conceito do usucapião em Cabocla causou rebuliço.
“Vamos mexer bem nesta questão política, o que na época não foi possível por causa da censura [do Regime Militar]”, afirmou Benedito. “Minha maior preocupação com este remake é não estragar o que foi bem-feito.”

Cabocla resgatou cenas censuradas nos anos 1970. Benedito finalmente pôde colocar em foco uma cena que a Censura Federal proibiu em 1979.
“A censura era imbecil demais”, afirmou o autor. Ele conta que foi impedido, por exemplo, de mostrar uma sequência de imagens em que Zuca encontra Luís Jerônimo em um quarto da fazenda do Coronel Boanerges.
“Ele está tossindo, bem mal, sabe… Mas eles não queriam que aparecesse uma cena de dois solteiros conversando em um quarto. Achavam uma afronta.”
A cena acabou se consumando na nova versão, com Vanessa Giácomo e Daniel de Oliveira, e teve até beijo.

Elenco

O papel principal de Cabocla esteve a cargo da estreante Vanessa Giácomo. Ela foi escolhida para viver Zuca entre outras 15 candidatas. O talento, a beleza tipicamente brasileira e a brejeirice da atriz convenceram Ricardo Waddington, diretor de núcleo da novela.

O nome de Cléo Pires, filha de Glória Pires e Fábio Júnior – os protagonistas da versão anterior – chegou a ser cogitado para viver o papel que fora de sua mãe. Glória e Fábio se apaixonaram durante as gravações da novela, em 1979, e Cléo nasceu em 1982.

Por sua atuação na novela, como o Coronel Boanerges, Tony Ramos foi eleito pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) o melhor ator na televisão em 2004.

Cosme dos Santos, que vivera o personagem Zaqueu na primeira versão, retornou agora como Nastácio, o antagonista de Zaqueu. No remake, Zaqueu foi vivido por Alexandre Rodrigues.

Além de Vanessa Giácomo, esta também foi a estreia em novelas do atores Malvino Salvador e Alexandre Rodrigues, e das atrizes Maria Flor e Aisha Jambo (vindas da Malhação).

Cenografia e locações

Cabocla teve duas cidades cenográficas que, juntas, somaram 10 mil metros quadrados. Além disso, também foram construídas pela equipe de Mário Monteiro, cenógrafo e diretor de arte da novela, toda a área do sítio de Felício (Sebastião Vasconcelos), localizada em uma fazenda no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro; a escola onde Mariquinha (Carolina Kasting) lecionava e uma venda do local, situada em Guaratiba (RJ); e as fazendas de Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) em Bananal (SP). Para dar conta do trabalho, a equipe de oito pessoas trabalhou durante quatro meses.

Para o desenvolvimento da cidade de Pau D’Alho, a referência foi Lençóis, na Bahia. Tratava-se de um povoado primitivo, com um ar meio selvagem, com currais e plantações em seu entorno. A cidade, construída em tons de terra, abrigou a estação de trem e o hotel de Zé da Estação (Otávio Augusto), com fachada e interior cenarizados.

Para dar a ideia de lugar praticamente virgem, a equipe de cenografia teve de disfarçar os arredores da área onde a cidade foi erguida, para que construções contemporâneas situadas próximas à Central Globo de Produção não aparecessem na tela da TV. Para isso, foi utilizada uma série de efeitos, como a construção de casas em lugares estratégicos, a plantação de árvores e a colocação de um painel pintado, de 40m x 9m, para criar um fundo verde que serviu de chromakey.

Na locação onde foi construído o sítio de Felício (Sebastião Vasconcelos), foi erguida uma casa de pau-a-pique de cerca de 100 metros quadrados, feita de tronco real, taipa, madeira de treliça e barro. A área cenarizada ganhou ainda banheiro externo, galinheiro, chiqueiro, horta e uma área coberta que abrigava dois pilões e um típico forno de barro do início do século 20, que funcionava de verdade. O cenário tinha ainda charmes como lampiões de querosene que também funcionavam, tudo em função do conceito naturalista e hiper-realista adotado pela cenografia da novela.

Abertura

As belas imagens da abertura são pinturas do artista plástico pernambucano Manassés de Andrade, animadas pela equipe de Hans Donner. A música, “Madrigal”, é de autoria de Marcelo Barbosa, filho de Benedito Ruy Barbosa.

Repetecos

O sucesso deste remake levou a Globo a produzir três outros trabalhos de Benedito Ruy Barbosa em novas versões para a faixa das 18 horas: Sinhá Moça, em 2006, Paraíso, em 2009, e Meu Pedacinho de Chão, em 2014.

Cabocla foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 07/04 a 29/08/2008.

Também no Viva (canal de TV por assinatura pertencente ao Grupo Globo), entre 07/10/2019 e 18/04/2020, às 15h30 com reprise à meia-noite.

A novela foi disponibilizada no Globoplay (plataforma streaming do Grupo Globo) em 12/04/2021.

01. NOSSO AMOR É OURO – Zezé Di Camargo & Luciano (tema de Neco e Belinha e tema das vinhetas de intervalo)
02. VOCÊ, O AMOR E EU – Cleiton & Camargo (tema do Tomé)
03. FLORESCE – Rionegro & Solimões (tema de Generosa)
04. OUTRO LUGAR – Milton Nascimento (tema de Mariquinha)
05. SERTANEJA – Ivan Lins (tema de Tobias)
06. HISTÓRIA DO SERTÃO – Roberta Miranda (tema de Emerenciana)
07. AMORA – Renato Teixeira (tema de Zuca)
08. MANHÃ BONITA – Rolando Boldrin (tema de locação)
09. MADRIGAL – Lazza, Schiavon e Deluqui (tema de abertura)
10. CÉU DE SANTO AMARO – Caetano Veloso e Flávio Venturini (tema de Zuca e Luís)
11. SEM PALAVRAS – Marlon & Maicon (tema de Tina)
12. RIACHO SERENO – Rick & Renner (tema de Chico e Ritinha)
13. MEU CAVALO ZAINO – Sérgio Reis (tema de Boanerges)
14. O TREM TÁ FEIO – Teodoro & Sampaio (tema de locação)
15. BENZINHO – Almir Sater (tema geral)

Sonoplastia: Nelson Zeitoune, Humberto Donghia e Renato Muniz
Produção musical: Marcelo Barbosa
Direção musical: Mariozinho Rocha

Tema de abertura: MADRIGAL – Lazza, Schiavon e Deluqui

Quando a luz do sol invade o céu
Ilumina a pele de mulher
E o topo da montanha de cristal
Acendendo a terra até o luar

Água nasce e corre
Vai serpenteando
Por entre a mata verde
Saciando a sede

Essa beleza e muita paz
Cabocla o que preciso
Só você é que me traz
Pura beleza e muita paz
É o que quero e aqui
Contigo eu vou ficar

Lenha queima e canta uma canção
Dando à vida graça natural
Nuvens cor-de-rosa enfeitam o lar
Da moça com sorriso sem igual

Como vou dizer
Que um raio de luar
Não brilha mais do que
A luz que vem do seu olhar…

Veja também

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Cabocla (1979)

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Sinhá Moça (2006)

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Paraíso (2009)