Paulistano, Francisco de Assis Pereira nasceu em 10 de dezembro de 1932 e faleceu em 3 de janeiro de 2015, aos 82 anos. Foi professor universitário, jornalista, ator, diretor de teatro e televisão, dramaturgo, roteirista de cinema e TV e compositor (foi parceiro de Caetano Veloso, Carlos Lyra e Sérgio Ricardo, entre outros). Chegou à televisão em 1957, pelas mãos de Cassiano Gabus Mendes e Wálter George Durst, na TV Tupi, onde desempenhou as mais variadas funções. Roteirizou uma adaptação do conto “Os Óculos de Pedro Antão”, de Machado de Assis, e logo assinou seu primeiro original: “Na Beira da Várzea”.

Acima de tudo, um homem de teatro. Conquistou o prêmio Governador do Estado com a primeira parte de sua trilogia de cordel “O Testamento do Cangaceiro”, levado ao palco, com Lima Duarte, em 1967. Seguiram-se “As Aventuras de Ripió Lacrai”, com Agildo Ribeiro, no Rio de Janeiro, e seu maior sucesso de público: “Farsa com Cangaceiro, Truco e Padre”, transformado, em 1985, em “Xandu Quaresma”, com Antônio Fagundes.

Sua primeira novela foi para a TV Globo, em 1972: Bicho do Mato, escrita com a parceria de Renato Corrêa e Castro. Com o amigo Walther Negrão, escreveu, entre 1975 e 1977, três novelas para a TV Tupi: Ovelha Negra, Xeque-Mate e Cinderela 77. Ainda Salário Mínimo, entre 1978 e 1979. Para a série Telerromance da TV Cultura, adaptou O Coronel e o Lobisomem e Paiol Velho, em 1982. Na década de 1990, escreveu 74.5 uma Onda no Ar, exibida na TV Manchete, e supervisionou os textos das novelas As Pupilas do Senhor ReitorRazão de Viver, do SBT.

Década de 1970

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Bicho do Mato (1972)

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Ovelha Negra

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Xeque-Mate

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Cinderela 77

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Salário Mínimo

Década de 1980

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O Coronel e o Lobisomem

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Paiol Velho

Década de 1990