Sinopse

São Paulo, década de 1940. O Dr. Prado e Laura tiveram um casamento de desajuste. Ela tem idéias modernas e dedica-se às artes, enquanto ele é um famoso jurista, áspero e de comportamento conservador. Oprimida pelo marido, Laura sofre um trauma e chega a ser internada como louca pelo Dr. Prado. Os dois separam-se e a família acaba se dividindo: ele fica com as duas filhas mais velhas, Otávia e Bruna, na imponente mansão no Jardim Europa, enquanto Laura vai morar na Vila Mariana com a filha caçula Virgínia.

Laura, doente e com problemas econômicos, é recebida na casa do médico neurologista Daniel, que acompanha seu caso há anos. Apaixonado por ela, Daniel acredita que a doença de Laura não é mental, mas física, e se empenha em sua recuperação. Ela, por sua vez, esconde um segredo de todos: Virgínia na realidade é filha de Daniel. Tanto o médico quanto o Dr. Prado desconfiam disso, o que faz com que Daniel tenha um carinho especial pela menina, e com que o Dr. Prado a trate com indiferença.

Virgínia, já moça, vai morar na mansão do Dr. Prado ao lado das irmãs e da áspera governanta Frau Herta, enfrentando todo tipo de hostilidade familiar e uma série de dificuldades para se adaptar. Para confortá-la, Virgínia tem o carinho de Luís Carlos, seu vizinho e namorado de infância. Porém, o rapaz tem um rival: Eduardo, amigo de Virgínia da Vila Mariana, apaixonado por ela. E o amor por Luís Carlos tem um obstáculo forte: Otávia, que passa a disputá-lo com a irmã por puro capricho.

Globo – 18h
de 18 de maio a 14 de novembro de 1981
154 capítulos

novela de Teixeira Filho
baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles
direção de Reynaldo Boury e Wolf Maya
direção geral de Herval Rossano

Novela anterior no horário
As Três Marias

Novela posterior
Terras do Sem Fim

LUCÉLIA SANTOS – Virgínia
EVA WILMA – Laura
ARMANDO BÓGUS – Dr. Daniel
ADRIANO REYS – Dr. Natércio Nataniel do Prado
NORMA BLUM – Frau Herta
PRISCILA CAMARGO – Otávia
SILVIA SALGADO – Bruna
MARCELO PICCHI – Eduardo
ROBERTO PIRILO – Luís Carlos
EDSON CELULARI – Sérgio
PAULO RAMOS – Rogério
FÁBIO JUNQUEIRA – Pedro
ALZIRA ANDRADE – Margarida
MÔNICA TORRES – Letícia
CASTRO GONZAGA – Cícero Cassini
ANA LÚCIA TORRE – Lili (Celina Cassini)
NEUZA AMARAL – Idalina
DJENANE MACHADO – Guiomar
MARIA HELENA DIAS – Drª Lígia
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Dr. Alceu Ladeira
MARIA HELENA VELASCO – Luciana
ELZA GOMES – Vó Bela
JOYCE DE OLIVEIRA – Bibiana
ÊNIO SANTOS – Francisco
LUPE GIGLIOTTE – Mariana
HENRIQUETA BRIEBA – Ana Dória Cassini
MANFREDO COLASSANTI – Benito Cassini
ARTHUR COSTA FILHO – Manoel
GILDA SARMENTO – Vicenza

e
ANA MAGDALA – Julieta (copeira na mansão Prado)
DALETE BARROS – Marisa
FERNANDO JOSÉ – Ney Mascarenhas (diretor-chefe da Procuradoria-Geral da República)
HELENA ADELSOHN – Ana Maria (empregada na mansão Cassini)
IVAN MESQUITA
LOURDES MAYER
LUÍS JOSÉ GÜNTHER – Dr. Trautwein
MÁRCIA GASTALDI – Creuza (secretária do Dr. Prado)
PATRÍCIA PARKER – Elvira (amiga de Margarida)
PEDRO ROCHA – Anselmo (porteiro na clínica da Drª Lígia)
ROSE ADDARIO – Beatriz (enfermeira na clínica da Drª Lígia)
SEVERINO – Seu Beijo (empregado na chácara dos Cassini)
THAÍS DE CAMPOS – Silvia (amiga de Otávia e Bruna)
WÁLTER MORENO – Juvenal (porteiro na mansão Prado)

– núcleo de VIRGÍNIA (Lucélia Santos), garota sensível, esperta e romântica. Filha de um renomado jurista, desde a separação dos pais vive com a mãe e o médico dela. Sofre com a doença da mãe e fica muito dividida quando tem que voltar para a casa do pai. Sonha com a vida na mansão, mas percebe que a realidade é bem diferente da que imaginava. Sente-se aprisionada na casa, cercada por pessoas das quais não consegue se aproximar:
a mãe LAURA (Eva Wilma), com quem morava no início, mulher devotada à pintura e à música. Não aguentando a opressão exercida pelo marido, separou-se dele depois de ter sido internada em um sanatório para doentes mentais. Sofre de um problema neurológico, que a leva a um mundo irreal, porém tem momentos de lucidez. Mora com seu médico que a tirou do sanatório por acreditar que ela não é louca
o pai DR. NATÉRCIO NATANAEL DO PRADO (Adriano Reys), um renomado jurista, de família aristocrática, austero, altivo e possessivo. Casou-se com Laura com a promessa de que ela poderia continuar dedicando-se às artes, mas, na verdade, queria apenas uma mulher voltada para o lar. Após a separação, a filha mais nova foi morar com a mãe, na Vila Mariana, e as mais velhas ficaram com ele, na mansão no Jardim Europa
as irmãs mais velhas: OTÁVIA (Priscila Camargo), moça simpática e extrovertida. Inconscientemente, tenta imitar a mãe, tendo o mesmo interesse pela pintura e pela música. Provocativa, quase leviana, não se liga a namorados, com medo de levar adiante qualquer relação mais séria,
e BRUNA (Silvia Salgado), o contrário de Otávia: séria e introvertida, quer imitar o pai, por quem tem grande respeito. Não gosta de falar na mãe e será a primeira a hostilizar Virgínia depois de sua volta
a amiga de Otávia e Bruna: SILVIA (Thaís de Campos).

– núcleo do DR. DANIEL (Armando Bógus), médico neurologista, solidário e humanista. É apaixonado por Laura, sua paciente. Quando soube que ela estava internada no manicômio, conseguiu tirá-la de lá e levá-la para sua casa, na Vila Mariana. Sabe que sua doença é física e não mental. Tem grande carinho por Virgínia. Desconhece um segredo de Laura e do Dr. Prado: Virgínia é, na realidade, sua filha:
a empregada em sua casa e enfermeira de Laura, LUCIANA (Maria Helena Velasco), apaixonada em segredo por ele
a médica LÍGIA (Maria Helena Dias), proprietária da clínica de neurologia onde trabalha, de quem foi quase noivo no passado. Ela ainda gosta muito dele e é solidária a Laura
o colega DR. ALCEU LADEIRA (José Augusto Branco), médico
as enfermeiras na clínica de Lígia, BEATRIZ (Rose Addario) e GUIOMAR (Djenane Machado), que envolve-se com o Dr. Ladeira
o porteiro da clínica de Lígia, ANSELMO (Pedro Rocha).

– núcleo de LUÍS CARLOS (Roberto Pirilo), vizinho da mansão Prado. Durante a infância, namorou Virgínia e Otávia. Reaproxima-se de Virginia quando ela volta a morar com o pai e a paixão entre os dois reascende:
os pais: CÍCERO CASSINI (Castro Gonzaga), descendente de italianos, gostaria de ter trânsito livre na sociedade tradicional paulistana, o que a sua condição de novo-rico não permite,
e CELINA, a LILI (Ana Lúcia Torre), foi muito amiga de Laura
a irmã LETÍCIA (Mônica Torres), esportista, pratica natação. Transforma-se em uma espécie de protetora de Virgínia. Rebelde às ordens do pai, não aceita seus princípios conservadores, o que faz com que os dois entrem em conflito. Alheia a namoros, não se prende a qualquer rapaz em especial
os avós BENITO (Manfredo Colassanti) e ANA DÓRIA (Henriqueta Brieba), passam a maior parte do tempo na chácara da família, em contato com a natureza e com os animais
a empregada na mansão Cassini, ANA MARIA (Helena Adelsohn)
o empregado na chácara dos Cassini, SEU BEIJO (Severino).

– núcleo de EDUARDO (Marcelo Picchi), de origem humilde, estuda engenharia. Vizinho de Virgínia na Vila Mariana, por quem é apaixonado. Não é correspondido nesta paixão, mas transforma-se no grande amigo da jovem, que pode contar com todo o seu apoio nos momentos de crise:
a mãe BIBIANA (Joyce de Oliveira) e a avó BELA (Elza Gomes), que sentem muito orgulho dele.

– núcleo de MARGARIDA (Alzira Andrade), vizinha e melhor amiga de Virgínia na Vila Mariana. Professora primária, é apaixonada por Eduardo, mesmo sabendo do amor dele por Virgínia. Apoia a amiga quando ela volta para a mansão Prado:
os pais: FRANCISCO (Ênio Santos), vive de pequenos serviços na vizinhança, ajudando no sustento da casa. Adora uma cerveja, o que gera alguns atritos com a mulher,
e MARIANA (Lupe Gigliotte), costureira, tenta controlar o marido
a amiga ELVIRA (Patrícia Parker).

– núcleo dos empregados da mansão Prado:
a governanta FRAU HERTA (Norma Blum), de origem alemã, mulher ríspida e prepotente, completamente fiel ao patrão, por quem nutre uma paixão secreta. Cuida da casa, da família e das moças Otávia e Bruna como se fossem suas próprias filhas. Sabe de segredos do casal Prado e será a grande opositora de Virgínia quando ela se mudar para lá
o administrador MANOEL (Arthur Costa Filho), toma conta dos empregados, supervisionando o trabalho de todos
a chefe da cozinha VICENÇA (Gilda Sarmento), mulher de Manoel. Gosta muito da ex-patroa, Laura, e de Virgínia. Tem alguns desentendimentos com Frau Herta, devido à prepotência da governanta
o motorista PEDRO (Fábio Junqueira), filho de Manoel e Vicenza. Rapaz esforçado, estuda à noite, tentando progredir. Seduzido por Otávia, os dois mantêm um relacionamento escondidos
a copeira JULIETA (Ana Magdala)
o porteiro JUVENAL (Walter Moreno).

– núcleo do escritório do Dr. Prado:
os jovens advogados ROGÉRIO (Paulo Ramos), no início, namora Bruna com a aprovação do Dr. Prado, que vê nesse casamento o futuro assegurado de seu escritório. De origem rica, é filho de aristocratas rurais do interior de São Paulo,
e SÉRGIO (Edson Celulari), rapaz ambicioso e carreirista, vindo do interior, de origem humilde. Amigo de Rogério a princípio, vai roubar-lhe a namorada, Bruna, com quem acaba se casando por interesse
as secretárias IDALINA (Neuza Amaral), mulher esperta e interesseira, amante do Dr. Prado. É irmã de Guiomar, com quem mora,
e CREUZA (Márcia Gastaldi).

Adaptação

Primeiro trabalho na Globo do novelista Teixeira Filho, egresso de uma longa carreira nas TVs Tupi e Excelsior. Após esta, Teixeira escreveu apenas mais uma novela, O Homem Proibido, em 1982, vindo a falecer em 1984.

Baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles (publicado em 1954), Ciranda de Pedra foi uma das melhores adaptações da fase literária do horário das seis da TV Globo. O foco da trama – assim como no livro – era a personagem Virgínia, interpretada por Lucélia Santos. Porém, Teixeira Filho ateve-se apenas a uma parte do romance, quando Virgínia era adolescente. No livro, a história evolui para a juventude e o amadurecimento da protagonista, para além da morte de sua mãe Laura – quando Virgínia afasta-se de sua família e segue sua própria vida.

Em entrevista à revista TV Guia, Lygia Fagundes Telles, a autora do romance original, defendeu-se do quanto a novela distanciou-se de sua obra:
“Às vezes ia ver um capítulo na televisão, olhava e interrogava-me: ‘Meu Deus, mas que personagem é esta, mas o que está acontecendo agora?’ Eu ficava muito interessada, porque não sabia o que ia acontecer, não sabia nada. Eu não tive a menor participação nessa telenovela. No entanto, entendo que Ciranda de Pedra é uma novela feita com muita dignidade”. (Site Brinca Brincando)

Assim como no romance original, Teixeira Filho tentou – dentro das possibilidades permitidas para horário das seis na época – discutir temas espinhosos, como separação de casais, adultério, esquizofrenia, impotência masculina e homossexualidade, ainda que nas entrelinhas. O livro vai mais fundo nessas abordagens. Já a novela, quando não tratou levemente, apenas sugeriu.

O livro explica o título Ciranda Pedra: Virgínia comparava suas irmãs Otávia e Bruna, os vizinhos Letícia e Conrado, e o namorado de Bruna, Afonso, com os anões de pedra que circundavam uma fonte, formando uma ciranda, no jardim da mansão de seu pai, o Dr. Prado. Da mesma forma que os cinco anões de pedra unidos por correntes na ciranda, os amigos de Virgínia não aceitavam mais um membro em sua roda. Na novela, a ciranda de anões de pedra aparecia na abertura e no cenário da mansão Prado.

Dois personagens importantes na história tiveram seus nomes alterados na transposição do livro para a novela. Conrado, o vizinho rico de Virgínia, por quem ela era apaixonada desde a infância, virou Luís Carlos, na novela, vivido por Roberto Pirilo. Já o pretendente de sua irmã Bruna (Silvia Salgado), o interesseiro Afonso, na novela chamou-se Sérgio, papel de Edson Celulari.
Na versão da novela de 2008, o autor Alcides Nogueira manteve os nomes originais do livro – personagens vividos por Max Fercondini (Conrado) e Caio Blat (Afonso).

Elenco

Lucélia Santos, mais uma vez, repetia um bom trabalho, mas dividia as atenções com Eva Wilma e Norma Blum em um verdadeiro duelo a três.

Ainda, um papel sob medida para Adriano Reys, estreando na Globo, vindo das novelas da TV Tupi.

Eva Wilma desenvolveu uma sensível performance interpretando a atormentada Laura, enquanto Norma Blum destacou-se em seu melhor momento na TV, vivendo a ríspida governanta alemã Frau Herta, de ares nazistas.

Lucélia Santos estava filmando Luz del Fuego quando foi convidada para encarnar Virgínia de Ciranda de Pedra. A atriz interpretava a vedete no filme de David Neves e mudara completamente o visual para personificar Luz del Fuego, cuja vida fora marcada por escândalos. Lucélia lembra que o trabalho de composição de Virgínia foi difícil, pois a personagem da novela tinha um comportamento oposto ao da vedete: era uma jovem adolescente da década de 1940, meiga e comportada.

Além da estreia de Adriano Reys na Globo, foi ainda a primeira novela na emissora da atriz Alzira Andrade, irmã de Denise Del Vecchio e então nora de Teixeira Filho. Também a estreia em novelas das atrizes Priscila Camargo e Thaís de Campos.

Primeira vez em que o diretor Wolf Maya foi creditado na direção de uma novela – juntamente com Reynaldo Boury (diretor geral) e Herval Rossano (diretor de núcleo).

Cenografia, locações e figurinos

Excepcional produção – cenários, figurinos e arte – que brilhantemente reconstituiu a São Paulo da década de 1940. Pesados carros Ford ilustraram várias externas.

Os cenários ficaram a cargo de Mário Monteiro e Leila Moreira. Cenas de externa retratando o Jardim Europa (onde ficavam as mansões das famílias Prado e Cassini) e a Vila Mariana (onde estava o núcleo pobre), bairros de São Paulo, foram gravadas na cidade de Petrópolis e no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. (Site Memória Globo)

A parte externa da mansão da família Prado (que inclusive aparece na abertura) era um casarão no estilo colonial brasileiro localizado em Petrópolis, à Rua Professor Stroeller 1276, no bairro Quarteirão Brasileiro. Com extensos gramados, a construção contava com três entradas independentes e 280 metros de jardim em sua frente. (Site Memória Globo)
A mesma fachada serviu ainda para a mansão de Tião Borges na novela Sinal de Alerta (1978-1979) e para a mansão da família Alvaray no início de Brega e Chique (1987).

Assinados por Maria Lúcia Areal, os figurinos retratavam o visual neorromântico do pós-Segunda Guerra. Destacaram-se na caracterização dos personagens os vestidos justos, terninhos e redes nos penteados, para as mulheres, e costumes e chapéus garbosos para os homens. (Site Memória Globo)

Reprise

Ciranda de Pedra foi reapresentada entre 03/01 e 08/04/1983, pelas manhãs (às 11 horas), dentro do programa TV Mulher.

Nova versão

Em 2008, a Globo produziu uma nova adaptação do romance, a cargo de Alcides Nogueira, mas que nada teve a ver com a novela de 1981. A atriz Tammy Di Calafiori viveu Virgínia, porém, desta vez, o foco foi o triângulo Laura, Dr. Prado, pai de criação de Virgínia, e Daniel, pai biológico dela (vividos por Ana Paula Arósio, Daniel Dantas e Marcello Antony, respectivamente).

01. MONALISA (MONALISA) – Sandra Sá (tema de Virgínia)
02. EU VOU TER SEMPRE VOCÊ (YOU’LL NEVER KNOW) – Antônio Marcos (tema de Virgínia e Eduardo)
03. DEZ ANOS (DIEZ AÑOS) – Gal Costa (tema de Laura)
04. FRENESI – Maria Creusa (tema de Letícia)
05. THE TROLLEY SONG – João Gilberto (tema de Bruna e Sérgio)
06. CÉU COR-DE-ROSA (INDIAN SUMMER) – Quarteto Em Cy (tema de abertura)
07. COQUETEL PARA DOIS (COCKTAIL FOR TWO) – Ronnie Von
08. TREVO DE QUATRO FOLHAS – Nara Leão (tema de Virgínia)
09. SERENATA AO LUAR (MOONLIGHT SERENADE) – Pholhas
10. QUANTAS SÃO (JINGLE JANGLE JINGLE) – Santa Cruz
11. SERENATA – Cauby Peixoto (tema de Laura e Daniel)
12. DANÇANDO COM LÁGRIMAS NO OLHOS (DANCING WITH TEARS IN MY EYES) – Altemar Dutra (tema de Virgínia e Luís Carlos)

Sonoplastia: Jenny Tausz
Produção musical: Guto Graça Mello
Pesquisa musical: Arnaldo Schneider

Tema de abertura: CÉU COR-DE-ROSA (INDIAN SUMMER) – Quarteto Em Cy

Ontem
Na tarde formosa
No céu cor-de-rosa
Longe, longe
Divagando e pensando em ti
Fiquei
Tuas juras de amor eu recolherei

Melancolicamente
Lembrei o passado
Procurei-te ao meu lado
Triste sonho

Como o sol no poente morreu
Assim minh’alma escureceu
Na solidão
Noite
Noite em meu coração

Ontem
Revendo as lembranças do passado
Eu quis procurar-te ao meu lado
Eu quis
Sonho em vão
Teu calor eu não senti

Como o sol no poente ficou
Assim o amor já se apagou
Desilusão
Noite
Noite em meu coração…

Veja também

  • marianazarei_revista

Maria Nazaré

  • homemproibido1982_logo

O Homem Proibido (1982)

  • belami_logo

Bel-Ami

  • idolodepano

Ídolo de Pano

  • cirandadepedra2008_logo2

Ciranda de Pedra (2008)