Sinopse

Eliana é uma garota romântica e sonhadora. Amiga e confidente de todos, serve como para-raios dos problemas alheios. Eliana sonha em reencontrar o pai, que sumiu de casa quando ela era criança. Ama platonicamente o amigo Anselmo, um bom rapaz, cheio de boas ideias, mas pouca sorte. Anselmo nem percebe que Eliana é apaixonada por ele, porque está mais interessado na rica e culta Bibinha.

Empresário do grupo musical Estrela do Mar, Anselmo está sempre às voltas com contratos que não se concretizam. Fazem parte da banda Jorginho, apaixonado por Eliana, o casal de namorados Adelaide e Miró, e o desligado Odara. Recém-formada em Turismo, Eliana consegue um emprego de recepcionista no Hotel Internacional, um cinco-estrelas, onde já trabalham os atrapalhados Oscar e Benevides, carregadores de malas.

Entre os hóspedes do hotel, estão a simpática Madame Fifi, uma milionária que se afeiçoa a Eliana; o empresário americano Mr. Ziegfeld, no Brasil em busca de um cantor brasileiro; o mafioso Ambrósio, por trás do disfarce de empresário da deliciosamente burra Marilyn Meier, uma aspirante a atriz; e a quadrilha de contrabandistas desastrados formada por Nenê Minhoca, Scarface, Coruja e Formoso.

Ambrósio e os gangsteres estão a serviço da misteriosa figura do Sombra, cujo rosto só é conhecido por Ambrósio. Para desbaratar os criminosos, estão infiltrados no hotel, como hóspedes, os policiais Rachid, disfarçado de príncipe árabe que veio ao Brasil negociar o passe do jogador de futebol Zico, e Carolina, filha do famoso violoncelista Professor Giacometti, uma moça acima de qualquer suspeita.

Globo – 19h
de 19 de março a 4 de agosto de 1979
122 capítulos

novela de Bráulio Pedroso
colaboração de Eloy Araújo
direção de Paulo Ubiratan

Novela anterior no horário
Pecado Rasgado

Novela posterior
Marron Glacé

LUCÉLIA SANTOS – Eliana
STEPAN NERCESSIAN – Anselmo
MARIA CLÁUDIA – Bibinha
GRANDE OTELO – Benevides
OLNEY CAZARRÉ – Oscar
JOSÉ LEWGOY – Ambrósio / Ambrásio (Sombra)
CLARICE PIOVESAN – Marilyn Meier
IVON CURI – Príncipe Rachid
MARA RÚBIA – Madame Fifi de Queiroz
MARCO NANINI – Jorginho
MARCELO PICCHI – Miró
ELIZÂNGELA – Adelaide
CLÁUDIO SAVIETTO – Odara (Severino)
ELIANA MACEDO – Soraia
ADELAIDE CHIOZZO – Leonor
CAZARRÉ – Nenê Minhoca
WÁLTER D’AVILLA – Scarface
IVAN SETTA – Coruja
FELIPE CARONE – Formoso
MÁRIO CARDOSO – Ivan
MAURO MENDONÇA – Mr. Ziegfeld
HELOÍSA MILET – Carolina
ÊNIO SANTOS – Professor Giacometti
BRANDÃO FILHO – Prudêncio
GRACINDA FREIRE – Antonieta
MARIA CRISTINA NUNES – Rosana
DULCE CONFORTO – Denise
ROBERTO FAISSAL – Andrade
HELOÍSA HELENA – Maggie
JOSÉPHINE HÉLENE – Zuzu
TOMIL GONÇALVES – Milton

e
ADELZON ALVES – locutor de telejornal
ANSELMO DUARTE – Trindade (marido desaparecido de Soraia, pai de Eliana)
ARTHUR COSTA FILHO – diretor do clube que é enganado por Anselmo
CHICO ANYSIO – Salomé de Passo Fundo (amiga de Fifi que passa uns dias hospedada no Hotel Internacional)
CÍLIO BLANK – detetive do Hotel Internacional
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO
DALMO FERREIRA – Negão
DENIS CARVALHO – homem que nega emprego a Eliana no primeiro capítulo
EDSON GUIMARÃES – agente, subordinado ao Príncipe Rachid
ÉRICO VIDAL – La Porte
FERREIRA LEITE – Macedo (trabalhou com Soraia e Leonor no passado)
FRANCISCO CUOCO – dono do galinheiro
FRANCISCO DANTAS – caixa da boate
FRANCISCO EDUARD CHAVES – porteiro da entrada de serviço
GERMANO FILHO – Sombra (figura misteriosa para quem Ambrósio presta contas)
ILVA NIÑO – Dona Filomena
JORGE BOTELHO – bandido
JUAN DANIEL – Presidente Gutierrez (do país sul-americano de onde foi levada a mala com ouro)
JÚLIA MIRANDA – Charutão
LUÍS CARLOS MACIEL – pretendente de Bibinha
LUIZ MOTTA – delegado
MARCUS LÁZARO – empresário
MARCUS VINÍCIUS – bandido
MARIA INÊS SAYÃO – Neuza (empregada dos Andrade)
MILTON MORAES – vendedor de cachorro-quente
NAIR BELLO – Firmina Aragão
NELSON CARUSO – médico do hospício, quando Scarface é internado
NICK NICOLA – mafioso
ORION XIMENES – detetive
ROBERTO VALLIN – Horácio (gerente do Hotel Internacional, no início, sofre um acidente e seu cargo passa para Ivan)
SÓCRATES como ele mesmo, com Zico em uma recepção no Hotel Internacional
STÊNIO GARCIA
ZICO como ele mesmo, com Sócrates em uma recepção no Hotel Internacional

– núcleo de ELIANA (Lucélia Santos), garota romântica e sonhadora, é capaz de amar em silêncio, generosamente. Recém-formada em Turismo, consegue um emprego de recepcionista no Hotel Internacional, um cinco-estrelas. Amiga de todos, companheira e confidente, serve como para-raios dos problemas alheios:
a mãe SORAIA (Eliana Macedo), viúva, costureira
a melhor amiga ADELAIDE (Elizângela), sua vizinha. É baterista e percussionista do grupo musical Estrela do Mar
a mãe de Adelaide, LEONOR (Adelaide Chiozzo), viúva, amiga de Soraia. Não se conforma com a escolha musical da filha e insiste que seu instrumento preferido, o acordeom, ainda está na moda.

– núcleo de ANSELMO (Stepan Nercessian), amigo de Adelaide e Eliana, nem percebe que esta última é apaixonada por ele. Empresário do grupo Estrela do Mar, do qual Adelaide faz parte, está sempre às voltas com contratos que não se concretizam. Tem ideias mirabolantes para o sucesso do conjunto:
os demais integrantes do Estrela do Mar:
JORGINHO (Marco Nanini), apaixonado por Eliana. O pai acredita que ele é um músico clássico, da Orquestra Sinfônica, mas não.
MIRÓ (Marcelo Picchi), namorado de Adelaide, rapaz meio irresponsável
ODARA, apelido de SEVERINO (Cláudio Savietto), de família rica, saiu de casa para morar com os amigos. Sonhador e pouco inteligente, vive sempre no mundo da lua
o pai de Jorginho, PRUDÊNCIO (Brandão Filho), viaja inesperadamente para o Rio e encontra o filho, causando grande confusão. Apaixonado pelos compositores clássicos, insiste para que o filho estude a música a fundo.

– núcleo de BIBINHA (Maria Cláudia), jovem rica, torna-se amiga de Anselmo, por quem se apaixona:
os pais ANDRADE (Roberto Faissal), acompanha a mulher em eventos sociais e preocupa-se com os namorados da filha,
e MAGGIE (Heloísa Helena), sempre preocupada com roupas, festas e badalações. Não admite a amizade da sua filha com pessoas de nível social inferior
a empregada NEUZA (Maria Inês Sayão).

– núcleo dos funcionários do Hotel Internacional, do qual também faz parte Eliana, a recepcionista:
o gerente IVAN (Mário Cardoso), muito educado, mas frágil, afetado e inseguro, não sabe o que fazer na gerência, sendo facilmente dominado pelos hóspedes. Corteja Eliana, sem sucesso
os porteiros e carregadores de malas BENEVIDES (Grande Otelo), flamenguista fanático, metido a detetive,
e OSCAR (Olney Cazarré), sonha ser artista
o recepcionista MILTON (Tomil Gonçalves)
a camareira ZUZU (Joséphine Hélene), por quem Benevides é apaixonado, mas não dá bola para as suas cantadas.

– núcleo dos hóspedes do Hotel Internacional:
AMBRÓSIO (José Lewgoy), estranho empresário, vai ao hotel à procura de um teatro para apresentar o show de uma artista. Por trás da atividade de empresário, esconde um mistério. Presta contas ao SOMBRA (Germano Filho), cujo rosto nunca é mostrado ao público. No final, revela-se a identidade do Sombra: AMBRÁSIO, seu irmão gêmeo
MARILYN MEIER (Clarice Piovesan), parceira de Ambrósio, na verdade usa-a como álibi, para fugir de qualquer suspeita. Réplica de Marilyn Monroe, a típica loura linda, sensual e burra
RACHID (Ivon Curi), príncipe árabe, vem ao Brasil tentar contratar o jogador Zico para um dos times do seu país, para desespero de Benevides, que vai tentar de todas as formas impedir o desfalque no Flamengo. Ao final, descobre-se que é um policial disfarçado
MADAME FIFI DE QUEIROZ (Mara Rúbia), senhora milionária que mora no hotel, onde tenta escrever as suas memórias. Torna-se grande amiga de Eliana
MR. ZIEGFELD (Mauro Mendonça), empresário americano que busca um cantor ou grupo musical brasileiro para lançar nos Estados Unidos
PROFESSOR GIACOMETTI (Ênio Santos), violoncelista de renome mundial, se hospeda no hotel à espera de uma confirmação de Nova York para se apresentar nos Estados Unidos. Disputa as atenções de Madame Fifi com Prudêncio, com quem tem grande implicância
CAROLINA (Heloísa Milet), filha do Professor Giacometti, dedica-se à música e toca fagote. Ao final, descobre-se que é policial, comparsa de Rachid
ANTONIETA (Gracinda Freire), viúva, aproveita a herança deixada pelo marido para hospedar-se no hotel e tentar conseguir um bom casamento para suas filhas
as filhas de Antonieta, ROSANA (Maria Cristina Nunes) e DENISE (Dulce Conforto), interesseiras como a mãe
e os gangsters NENÊ MINHOCA (Cazarré), SCARFACE (Wálter D’Avilla), CORUJA (Ivan Setta) e FORMOSO (Felipe Carone), contratados pelo Sombra para participarem de um grande plano. Não imaginam que estão sendo investigados de perto pela polícia, infiltrada no hotel.

Homenagem às chanchadas

Com esta deliciosa e inventiva comédia, Bráulio Pedroso homenageava as chanchadas do cinema nacional, da década de 1950, reunindo astros e estrelas que fizeram sucesso na Companhia Cinematográfica Atlântida: José Lewgoy, Ivon Curi, Mara Rúbia, Eliana Macedo, Adelaide Chiozzo, Wálter D’Avilla e Grande Otelo – que fez dupla com o ator Olney Cazarré para suprir a ausência de seu eterno parceiro Oscarito (falecido em 1970). Também esteve na novela Anselmo Duarte, em uma participação especial.

Feijão Maravilha correu no melhor estilo comédia despretensiosa. A partir dela, apostou-se mais no humor escrachado para o horário das sete da Globo, no qual, até então, predominavam as comédias leves e românticas.

“Uma experiência no sentido de abrir caminho para a chamada ‘novela-pastelão’, às sete da noite, horário então preferido das donas de casa (…) Embora tivesse tramas amorosas, isso não era o que definia Feijão Maravilha, de enredo no fundo policial, só que tratado de uma forma absolutamente brasileira. Uma comédia, uma brincadeira, mas propiciando um distanciamento crítico. (…) acho que se tratava até de uma antinovela.” (“Bráulio Pedroso, Audácia Inovadora”, Renato Sérgio)

Prêmio de consolação

Stepan Nercessian ganhou o protagonista de Feijão Maravilha como consolação, por ter perdido para Tony Ramos o papel que o diretor Daniel Filho havia lhe prometido na novela O Astro: Márcio Hayalla, um dos protagonistas dessa trama. A autora, Janete Clair, queria Stepan no papel de Márcio como prêmio pela repercussão do ator em sua novela anterior, Duas Vidas. Porém, Daniel Filho o trocou por Tony Ramos em cima da hora.

Stepan viveu então, em O Astro, outro personagem, Alan, bem menor em importância, com a promessa de que teria destaque em alguma produção futura. Foi então escalado para viver Anselmo, o protagonista masculino de Feijão Maravilha.

Uma cena inesquecível: Anselmo se passando por Sidney Magal (no auge da popularidade na época), cantando com playback (dublando o cantor) em um show no qual o cantor não compareceu. Descoberta a farsa, a plateia corre atrás do impostor.

Elenco

Os nomes dos protagonistas, Eliana e Anselmo (Lucélia Santos e Stepan Nercessian), faziam referência ao mais famoso par romântico dos filmes da Atlântida, Eliana Macedo e Anselmo Duarte, que, em Feijão Maravilha, viveram os pais de Eliana.
Da mesma forma, repetiu-se na novela a dupla Eliana Macedo e Adelaide Chiozzo, também vivendo amigas.
Assim como a filha de Eliana Macedo se chamava Eliana na trama da novela, a filha de Adelaide Chiozzo se chamava Adelaide (vivida por Elizângela), e era amiga de Eliana.

Cenas de filmes com Eliana Macedo e Anselmo Duarte foram levadas ao ar no decorrer da novela, em flashbacks, como se fossem de seus personagens. Nos capítulos finais, Anselmo apareceu como Trindade, o marido de Soraia (Eliana Macedo), dado como morto.

Grande Otelo, Olney Cazarré e Walter D’Avilla estiveram impagáveis em seus personagens. Destaque também para Clarice Piovesan, em uma réplica brasileira de Marilyn Monroe, e José Lewgoy, como um tipo mafioso, relembrando os bons tempos de vilão da Atlântida.

O ator e dublador Germano Filho vivia o Sombra, figura misteriosa que aparecia conversando com Ambrósio (José Lewgoy), mas cujo rosto nunca era mostrado. Só se ouvia a sua voz e seu corpo aparecia apenas do pescoço para baixo, sempre vestido de terno, luvas e sapatos pretos. O Sombra, na realidade, era Ambrásio, irmão gêmeo de Ambrósio, logo teria que ser vivido pelo próprio José Lewgoy. Porém, este era um dos mistérios da trama, que só foi revelado ao público no final. Para que não ficasse claro que se tratava do mesmo ator, Germano Filho foi o Sombra desde o início. No entanto, quando ficou próximo de ser revelada a sua identidade, a voz do Sombra (de Germano Filho) foi substituída pela voz de José Lewgoy.

Primeira novela em que Paulo Ubiratan assumiu uma direção geral na TV Globo. Anteriormente, ele foi um dos diretores da equipe de Wálter Avancini nas novelas O Pulo do Gato e Sinal de Alerta, entre 1978 e 1979.
Primeira novela do ator Cláudio Savietto e da veterana atriz Adelaide Chiozzo.
Primeira novela na Globo dos irmãos atores (Older) Cazarré e Olney Cazarré, egressos das novelas da TV Tupi.

Única novela (inteira) do ator e cantor Ivon Curi, do ator e comediante Walter D´Avilla, e da atriz Eliana Macedo.
Também da atriz e comediante Clarice Piovesan, que vinha da série cômica Kika e Xuxu, em que contracenava com seu então marido Stênio Garcia – que chegou a fazer uma participação especial em Feijão Maravilha.

Participaram também, especialmente: o ator Francisco Cuoco; os jogadores Zico e Sócrates; o radialista Adelzon Alves, que viveu um apresentador de telejornal; Salomé de Passo Fundo, criação de Chico Anysio; e Luiz Carlos Maciel, então marido de Maria Cláudia, que aparecia como um pretendente de Bibinha, personagem da atriz.

Título e abertura

O primeiro título pensado para a novela foi É uma Barra. (“Almanaque da TV”, Bia Braune e Rixa)

O título Feijão Maravilha foi criado a partir da música escolhida para a abertura, “O Preto que Satisfaz”, que tratava, de forma alegre e escrachada, da paixão do brasileiro por feijão. A música foi gravada, no ano anterior, pelas Frenéticas, que viviam o auge do sucesso por terem emplacado o hit “Dancin’ Days” na novela homônima.

Para as imagens da abertura, aproveitou-se o clipe das Frenéticas que havia sido exibido no Fantástico em 1978. De acordo com a frenética Sandra Pêra, em seu livro “As Tais Frenéticas”, a Globo queria que o próprio clipe (com as imagens das cantoras) servisse de abertura à novela, mas o grupo não aceitou. “Não deixamos. Não queríamos ficar queimadas. Que bobagem!”, relatou Sandra. (colaboração: Kleber Melo)

Como o clipe havia sido feito em chroma key (sobreposição de imagens), mulatas foram convocadas para substituir as cantoras, sendo inseridas sobre as imagens do clipe, em que apareciam dançando e interagindo com dançarinos em meio a elementos de uma feijoada em tamanho gigante.
A mesma técnica de sobreposição foi usada no último capítulo, quando a novela encerrou-se com os personagens da trama inseridos nas imagens da abertura, substituindo as mulatas e dançarinos.

Contrariando a prática da época, os créditos (nomes dos atores) da abertura surgiam escritos em cartazes empunhados pelas mulatas. Entre as imagens, havia o merchandising da cerveja Antárctica e da indústria de fósforos Fiat Lux.

Reprise

Feijão Maravilha foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo entre 06/01 e 04/04/1986.

Trilha sonora nacional

01. MEUS MOMENTOS – Marizinha (tema de Eliana)
02. NADA IMPORTA – Robson Jorge (tema de Jorginho)
03. SAMBA RUBRO NEGRO – João Nogueira (tema de Rachid)
04. SEU MELHOR AMIGO – Guilherme Lamounier (tema de Miró e Adelaide)
05. O PRETO QUE SATISFAZ – Frenéticas (tema de abertura)
06. TIC-TAC DO MEU CORAÇÃO – Ney Matogrosso (tema de Fifi)
07. A VOZ DO MORRO – Luiz Melodia (tema de Benevides e Oscar)
08. BELO SENTIMENTO – Sônia Burnier (tema de Bibinha)
09. JOGO SUJO – Peninha (tema de Bibinha)
10. SAPATEADO – Ronaldo Resedá
11. SMILE – Lincoln Olivetti (tema de Eliana e Anselmo)

Sonoplastia: Nestor de Almeida
Direção de produção: Guto Graça Mello
Produção musical: Wálter D’Avilla Filho
Pesquisa de repertório: Arnaldo Schneider

Trilha sonora internacional

01. IN THE NAVY – Village People
02. (OUR LOVE) DON’T THROW IT ALL AWAY – Andy Gibb (tema de Bibinha)
03. MY LIFE – Billy Joel
04. LIES – Chrystian (tema de Jorginho)
05. WHAT A FOOL BELIEVES – Doobie Brothers
06. BRIDGE OVER TROUBLED WATER – Mary McCann
07. CUBA – Gibson Brothers
08. I WANT YOUR LOVE – Chic (tema de Adelaide)
09. SMILE – Harpo (tema de Eliana e Anselmo)
10. I (WHO HAVE NOTHING) – Sylvester (tema de Marilyn)
11. GIRL I’VE GOT NEWS FOR YOU – Casanova (tema de Eliana)
12. ONCE UPON A MAN – Morris Albert (tema de Miró e Adelaide)
13. I GOT MY MIND MADE UP – Instant Funk
14. ONE MORE MINUTE – Saint Tropez

Tema de abertura: O PRETO QUE SATISFAZ – Frenéticas

Dez entre dez brasileiros preferem feijão
Esse sabor bem Brasil
Verdadeiro fator de união da família
Esse sabor de aventura
Famoso Pretão Maravilha
Faz mais feliz a mamãe, o papai
O filhinho e a filha

Dez entre dez brasileiros elegem feijão
Puro, com pão, com arroz
Com farinha ou com macarrão
Macarrão, macarrão!
E nessas horas esquecem dos seus preconceitos
Gritam que esse crioulo
É um velho amigo do peito

Feijão tem gosto de festa
É melhor e mal não faz
Ontem, hoje, sempre
Feijão, feijão, feijão
O preto que satisfaz!…

Veja também

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O Rebu (1974)

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O Pulo do Gato