Bastidores

Formato

Primeira experiência em dramaturgia da TV Globo, que estreou no dia da inauguração da emissora, em 26 de abril de 1965, às 18h30.

O seriado inspirava-se em Coronation Street, programa que teve grande audiência na televisão inglesa nas décadas de 1960 e 1970.

Era um seriado com histórias de 5 capítulos, que começavam na segunda e terminavam na sexta-feira, sempre ambientadas na Rua da Matriz, que dava nome ao programa.

Cotidiano

Diversos núcleos alternavam-se no centro da trama. Em uma casa morava o mecânico, a mulher e os dois filhos. Havia também a casa do motorista de táxi e do inventor, que passava o tempo todo lutando para concluir um invento que ele chamava de “maquineta”.

As histórias abordavam temas do cotidiano, como amor, vida familiar, ódio, inveja, esperança, angústia e desprezo.

A primeira história passava-se na casa do mecânico. O filho cortava o cabelo da irmã para vender, o que gerava uma grande confusão.

Outras histórias apresentadas foram “O Batismo”, “O Silêncio do Realejo”, “O Desquite”, “Ação de Despejo”, “O Processo” e “Uma Mulher de Mentira”.

Assim como os protagonistas, os redatores e o cenário mudavam a cada história: o bar, a farmácia, a padaria, o armazém, o ponto final do ônibus, a banca de jornal, a agência do banco, o telefone público, a oficina mecânica, a casa de cômodos, etc.

Globo – 18h30
de 26 de abril a 4 de junho de 1965
6 episódios

escrito por Lygia Nunes, Hélio Tys e Moysés Weltman
direção de Graça Mello

LAFAYETTE GALVÃO – mecânico
MIRIAN PIRES – mulher do mecânico
CLÁUDIA MARTINS – filha do mecânico
JOÃO CARLOS BARROSO – filho do mecânico
NESTOR DE MONTEMAR – motorista de táxi
MILTON CARNEIRO – inventor
JAIME COSTA
IRACEMA DE ALENCAR
MILTON GONÇALVES

1. o batismo – de Lygia Nunes (de 26 a 30/4/1965)
2. o silêncio do realejo – de Moysés Weltman (de 3 a 7/5/1965)
3. o desquite – de Lygia Nunes (de 10 a 14/05/1965)
4. o picolé – de Lygia Nunes – (de 17 a 21/5/1965)
5. ação de despejo – de Lygia Nunes (de 24 a 28/5/1965)
6. uma mulher de mentira – de Hélio Thys (de 31/5 a 4/6/1965)
fonte: jornal O Globo da época

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