Sinopse

Portugal, 1927. José Augusto Correia Guedes (Tony Ramos) é o homem mais influente e poderoso da região de Morros Verdes, fabricante de vinhos e azeites na Quinta da Carrasqueira. Pai de Maria Vitória (Vitória Strada), ele mantém com a filha uma boa relação. Viúvo, a criou com a ajuda da governanta Delfina (Letícia Sabatella), sua amante há muitos anos. Fruto desse romance proibido, a jovem Tereza (Olívia Torres) acha que José Augusto é seu padrinho. Porém, Delfina será capaz de tudo para fazer com que o amante reconheça a paternidade da filha.

Maria Vitória é cortejada por Fernão Moniz (Jayme Matarazzo), filho de um amigo de seu pai. O rapaz, ambicioso, está certo de que será seu futuro esposo e, consequentemente, o próximo mandachuva da região. Porém, durante as festividades da Semana Santa, os olhares de Maria Vitória se voltam para Inácio (Bruno Cabrerizo), um moço simples e honesto, de origem humilde. Quando os dois se beijam pela primeira vez, ela o convida para sua festa de dezoito anos. Fernão escolhe esta data para pedir a mão da jovem em casamento, mas ela está completamente apaixonada por Inácio.

José Augusto, apesar de fazer gosto do compromisso com Fernão, não obriga a filha a seguir um caminho que ela não deseja. Maria Vitória então nega o pedido de casamento, despertando a ira de Fernão, que, preterido por um camponês, passa a alimentar o desejo de destruir seu concorrente a qualquer custo. Antes de conhecer Maria Vitória, Inácio havia aceitado uma proposta de trabalho no Brasil, em um empório no Rio de Janeiro. Na véspera da partida, o casal se entrega à paixão e promete lutar por um reencontro futuro.

Algum tempo depois da viagem de Inácio, Delfina percebe que Maria Vitória está grávida. Ardilosa, a governanta enxerga a possibilidade de colocar pai contra filha e conseguir que ele reconheça Tereza. Maria Vitória conta ao pai que ele será avô, mas José Augusto, apesar da liberdade que sempre deu à filha, é um homem conservador e não esconde a decepção. A solução é escondê-la da vista de todos, enviando-a para um convento até que ela dê à luz. Quando sua filha nasce, Maria Vitória descobre que a bebê foi entregue para adoção e levada por um casal.

Enquanto isso, no Brasil, ao receber a carta informando que será pai, Inácio decide retornar a Portugal. Porém, antes de partir, ele é vítima de um assalto. Desmaiado, é encontrado por Lucinda (Andreia Horta), filha de um médico. Quando Inácio acorda, descobre que está cego. Lucinda passa então a alimentar a esperança de que Inácio se apaixone por ela, já que ele jamais verá a cicatriz que ela traz no rosto. Mas Inácio, mesmo agradecido por Lucinda ter salvo sua vida, só fala em Maria Vitória. Apaixonada, Lucinda não medirá esforços para impedir esse reencontro.

Globo – 18h
de 26 de setembro de 2017
a 19 de março de 2018
148 capítulos

novela de Alcides Nogueira
escrita por Alcides Nogueira e Bia Corrêa do Lago
baseada no argumento de Rubem Fonseca
colaboração de Tarcísio Lara Puiati e Bíbi Da Pieve
direção de Teresa Lampreia, Felipe Louzada, Diego Müller e Seani Soares
direção geral de Jayme Monjardim e Adriano Melo
direção artística de Jayme Monjardim

Novela anterior no horário
Novo Mundo

Novela posterior
Orgulho e Paixão

VITÓRIA STRADA – Maria Vitória Correia Guedes / Maria do Céu
BRUNO FERRARI – Vicente Gomes da Rocha
BRUNO CABRERIZO – Inácio Ramos / Noel
ANDREIA HORTA – Lucinda Macedo
TONY RAMOS – José Augusto Correia Guedes
MARISA ORTH – Celeste Hermínia / Mafalda Correia Guedes
LETÍCIA SABATELLA – Delfina Leitão
REGINA DUARTE – Madame Lucerne / Catarina
JAYME MATARAZZO – Fernão Moniz
OLÍVIA TORRES – Tereza
WERNER SCHÜNEMANN – Conselheiro Francisco Alcino de Toledo
NELSON FREITAS – Bernardo da Fontoura
DEBORAH EVELYN – Alzira
HENRI CASTELLI – Teodoro Magalhães
CÁSSIO GABUS MENDES – Reinaldo Macedo
LUCY ALVES – Eunice
FRANÇOISE FORTON – Emília
BÁRBARA FRANÇA – Celina
MAICON RODRIGUES – Pepito
OLÍVIA ARAÚJO – Dona Nicota
JACKSON ANTUNES – Geraldo
NÍVEA MARIA – Henriqueta
MARIA EDUARDA CARVALHO – Gilberte (Gigi)
SABRINA PETRÁGLIA – Olímpia
MARCELO MELLO JR. – Edgard
MAYANA MOURA – Carolina de Sobral
JÉSSIKA ALVES – Helena (Lena)
GUILHERME PRATES – Giuseppe
RICARDO VIANNA – Tomaso
GIULIA GAYOSO – Natália (Naná)
AMANDA DE GODOI – Felícia (Bijoux)
GUILHERME LEICAN – Artur
MARCEL OTÁVIO – Otávio
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Padre João
YASMIN GOMLEVSKY – Isabel (Irmã Assunção)
LÍVIAN ARAGÃO – Angélica
GUSTAVO PIASKOSKI – Lucas
RICARDO PAVÃO – Vasco
ODILON WAGNER – Dr. Álvaro Moniz
JOELSON MEDEIROS – Firmino
FÁTIMA MONTENEGRO – Elvira
WALKÍRIA RIBEIRO – Balbina (Bá)
ANA CARBATTI – Isolina
JORGE DE SÁ – Justino
ELI FERREIRA – Tiana
CRISTIANO GARCIA – Gregório
BEATRIZ CAMPOS – Leonor
GUSTAVO ARTHIDDORO – Raimundo
WALLACE LIMA – Pé de Cabra

e
ALDINO BRITO – Agenor (doa sangue a Edgard quando ele é baleado)
ALESSANDRA LIA – Jane (babá de Mariana contratada por Martim e Josefina, no início)
ALEXANDRE DAMASCENA – policial que tenta prender Inácio ao confundi-lo com um anarquista
ALEXANDRE LINO – homem que conversa com Tereza quando ela vai a sua antiga casa com Inácio
ALFREDO MARTINS – Almeida (diretor do hospital que demite Reinaldo)
ALLAN FROIS – rapaz na festa de aniversário de Maria Vitória, no início
AMAURIH OLIVEIRA – Fabrício Assis (participa da Noite da Cultura Negra no grêmio)
ANA JENSEN – Dona Marieta (mulher de Palamedes Junqueira)
ANA PAULA BOTELHO – freira que recebe doações de Lucerne
ANALÚ PRESTES – Hemengharda (mulher de Vasco)
ANDREA BUZATO – Dirce (mulher de Eleutério, mãe de Artur)
ANJA BITTENCOURT – Izilda (beata que conversa com Delfina na igreja)
ANTÔNIA FRERING – Madame Aspásia (professora de tango de Celina)
ANTÔNIO ALVES – participa da reunião com Delfina e Mr. Johnson, compradores de uva
ANTÔNIO SABOIA – Matias (ex-namorado de Olímpia que atirou em Edgard)
AUGUSTO GARCIA – José Augusto (jovem)
BEL KOWARICK – Dalva Macedo (mãe de Lucinda, em flashback)
BETE MENDES – Irmã Imaculada (madre superiora do convento onde Maria Vitória deu à luz)
BIA VEDOVATO – Mafalda/Celeste Hermínia (criança)
BILLY BLANCO JR. – comandante do navio no qual Maria Vitória veio para o Brasil pela primeira vez
CACÁ AMARAL – ministro que exonera o Conselheiro Francisco de seu cargo
CAMILO BEVILÁCQUA – empresário que negocia com Pepito a venda das geleias em São Paulo
CAROLINA BEZERRA – Divina (empregada que substitui Balbina quando Alzira volta a morar em seu antigo palacete)
CÁSSIO PANDOLFI – Sebastião Pinto da Conceição (homem que vende as terras a Delfina)
CHICO MELLO – empregado do Sr. Silva que agride Edgard
CLARICE ALVES – Estefânia (empregada de Delfina, no final)
CLÁUDIA MATARAZZO – Pepita de Oro (cantora decadente amiga de Lucerne, canta na reinauguração da Maison Dorée)
DANILO SACRAMENTO – capitão da Marinha que diz a Maria Vitória que as buscas ao corpo de Vicente foram encerradas
DAVID HERMAN – Mr. Johnson (inglês comprador da produção de uvas que negocia com Delfina)
DÉBORA OZÓRIO – Alzira (criança)
DOUGLAS CANTUDO – empregado do Sr. Silva que agride Edgard
EDU DE MORAES – Homero (motorista de Teodoro)
ELISA BRITES – Mafalda/Celeste Hermínia (jovem)
ELISA LUCINDA – Januária (mulher de Hans, mãe de Edgard)
ERIK MARMO – Martim (marido de Josefina, adota Mariana, a bebê de Maria Vitória, no início)
FABIANA SIL – Helenice (moradora de Morros Verdes, empregada de José Augusto)
FÁBIO GUARÁ – um dos comerciantes que discutem no mercado e são repreendidos por Henriqueta
FERNANDO RONCATO – rapaz na festa de aniversário de Maria Vitória, no início
GABRIEL MONTENEGRO – Uala (garoto da equipe de Pepito que vende geleia)
GABRIEL MUGLIA – Maurício (ex-noivo de Lucinda)
GENI FRAGA – Hortência (cozinheira de Celeste Hermínia)
GILRAY COUTINHO – Sr. Martinez (negocia a geleia Supimpa com Pepito)
GISELLE PRATES – Josefina (mulher de Martim, adota Mariana, a bebê de Maria Vitória, no início)
GIULLIANA MONTE – Alberttine (cantora da Maison Dorée)
GLAUCE GRAIEB – Madame Lenah (modista)
GLÁUCIO GOMES – Viana (tabelião que faz o registro da bebê Mariana para José Augusto)
GUSTAVO NOVAES – prende Vicente sob acusação de ele ter colocado uma bomba no navio
GUSTAVO OTONI – advogado consultado por José Augusto para uma possível anulação do casamento de Tereza e Fernão
GUSTAVO TRESTINI – cônsul de Portugal no Rio de Janeiro que entrega uma comenda a Celeste Hermínia, no último capítulo
HENRIQUE GUEDEZ – Adalberto
HENRIQUE TAXMAN – comissário de polícia de Morros Verdes que prende Inácio
HILTON CASTRO – Quebra Queixo (carcereiro da delegacia onde Lucerne foi presa)
INÁ DE CARVALHO – freira do orfanato que informa a quantia doada por José Augusto deixando Lucerne espantada com o valor alto
INEZ VIANNA – Aurora (mulher do Dr. Álvaro Moniz, mãe de Fernão)
JAIME LEIBOVITCH – Hans (marido de Januária, pai de Edgard)
JÉSSICA BARBOSA – Marinete (diarista da pensão de Nicota que desperta interesse em Raimundo)
JITMAN VIBRANOVSKI – joalheiro para quem Maria Vitória vende o medalhão que foi de sua avó
JUAN ALBA – Antero (imediato do navio no qual Maria Vitória veio para o Brasil, a ajudou depois do assédio de Teodoro)
JÚLIA ALMEIDA – Eva Dantas (chega ao Rio e abre uma loja de chapéus na cidade, do passado de Teodoro e Lucerne)
JÚLIO BRAGA – juíz de paz que realiza o casamento de Maria Vitória e Vicente
JÚLIO LEVY – Macário Leme (pretendente de Tereza arranjado por Delfina)
KARINE TELES – Odete (mulher do Conselheiro Francisco que vivia doente, morre no decorrer da trama)
LÉO WEINER – Dr. Eliseu (médico que atende Nicota após uma reação alérgica)
LIONEL FISCHER – Dr. Falcão (renomado médico que trata a cegueira de Inácio)
LUAN FRANK – Jean (trabalha na Maison Dorée)
LUCA DE CASTRO – Deputado Olindo Freitas (correligionário de Teodoro)
LUCAS BRITO – Pixinguinha (toca no grêmio com seu grupo)
LUIZ BITTENCOURT – Sandoval (garoto da equipe de Pepito que vende geleia)
LUIZ GUILHERME – Palamedes Junqueira (dono de uma revista que assedia Olímpia)
MALU MADER – Ester Dellamare, a Baronesa de Sobral (mãe de Carolina que chega para assistir a um recital da filha)
MALU VALLE – Irmã Margarida (freira do convento onde Maria Vitória foi enviada quando engravidou)
MÁRCIO ERLISCH – Dr. Osório (médico que examina Celeste Hermínia em São Paulo)
MARCO MARCONDES – Delegado Olavo Pimenta (prende Lucerne e, depois, Otávio)
MARCUS DIOLI – Delegado Pedro
MARIA OTÁVIA CORDAZZO – Aline (vedete da Maison Dorée)
MÁRIO GOMES – Eleutério (marido de Dirce, pai de Artur, traficante de pedras preciosas)
MARTHA MEOLA – Dona Lurdes (mulher no navio que revela a Maria Vitoria que Delfina é amante de José Augusto)
MAX LIMA – Murilo (garoto da equipe de Pepito que vende geleia)
MIRIAM FREELAND – Gilka Machado (pioneira da poesia erótica no Brasil, tem um encontro com várias personagens)
MÔNICA CARVALHO – Ismênia (divide a cela com Lucerne quando ela vai presa)
ORION XIMENES – motorista do carro de aluguel onde Dr. Falcão esquece o desenho de Inácio depois encontrado por Geraldo
OTHON BASTOS – Signore Rossi (dono da confeitaria onde trabalham Giuseppe e Tomaso)
PAOLA RODRIGUES – Esmeralda (mulher de Antero)
PAULO CARVALHO – Lourival (fornecedor de frutas de Geraldo para quem Inácio vai fazer um pagamento mas é assaltado)
PAULO GIARDINI – joalheiro com quem José Augusto resgata o medalhão que havia dado a Maria Vitória
PAULO VERLINGS – Umberto (um dos amigos de Otávio que o ajudam a colocar a bomba no navio)
PAULO VESPÚCIO – Padre Orlando (encontrou Inácio desacordado na estrada após o assalto e espancamento)
RAFFAELE CASUCCIO – François (estofador contratado por Alzira)
RAMÓN CABRER – Emídio (uruguaio, marido de Carolina de Sobral)
RICARDO FERREIRA – funcionário do navio que avisa Maria Vitória que ele não mais partirá após a explosão
RICARDO MARTINS – Salvador (empregado de José Augusto, cuida do estábulo)
ROBERTO FROTA – Silveirinha (trabalha nos Correios e Telégrafos de Morros Verdes)
ROBERTO PIRILO – Dr. Lutero Padilha (advogado de Martim e Josefina)
RODRIGO CANDELOT – Alves Melo (advogado de Teodoro)
ROGÉRIO FREITAS – um dos credores de Delfina
ROSI CAMPOS – Dona Urânia (vidente consultada por Lucinda, no início)
SAMUEL TOLEDO – Nicola (um dos amigos de Otávio que o ajudam a colocar a bomba no navio)
SÉRGIO STERN – Monsieur Corbeutt (negocia com Bernardo o diamante roubado de Teodoro)
SIMON PETRACHI – Dr. Tortorella (compra o terreno de Lucerne vendido por Bernardo)
TARYN SZPILMAN – canta na reinauguração da Maison Dorée
THALITA XAVIER – Lulu (vedete da Maison Dorée)
VANDER RABELO – Ernesto (motorista do Conselheiro Francisco)
VERA GIMENEZ – Dona Luísa (passa seu ponto no mercado para Inácio e Henriqueta)
VINÍCIUS MORENO – Carrapeta (garoto da equipe de Pepito que vende geleia)
VINÍCIUS ROSS – Jenipapo (garoto da equipe de Pepito que vende geleia)
VICTOR GRIMONI – Ramiro
XANDO GRAÇA – Sr. Silva (se recusa a negociar com Edgard sobre o grêmio, por ele ser negro)
ZÉ VICTOR CASTIEL – Sr. Quintela (patrão de Inácio em Morros Verdes, no início)
Adelaide (filha de Dona Lurdes)
João Silva (canta no evento da rádio)
Mariana (filha de Maria Vitória e Inácio)
Mr. Carson (negocia o preço do azeite com José Augusto)
Padre Lúcio (pároco de Sobreiro)
Ramon Velásquez (diretor da rádio que produz um evento no qual Inácio e Justino tocam)

Em Portugal

– núcleo de MARIA VITÓRIA (Vitória Strada), jovem alegre, corajosa e determinada. Apaixona-se por um camponês e, vítima de armações, é levada a um convento pelo pai quando se descobre grávida. Ao dar à luz a MARIANA, é separada da criança e parte para o Brasil atrás do seu amor, mas vários desencontros impedem essa reaproximação:
o pai JOSÉ AUGUSTO (Tony Ramos), viúvo, produtor de vinho e azeite, dono da Quinta da Carrasqueira, figura influente na região de Morros Verdes. Um homem amoroso com a filha, mas severo quando necessário, principalmente contra os que interferem em seus interesses. Manipulado, obriga a filha a passar a sua gravidez em um convento. Quando Maria Vitória dá à luz, entrega a criança para a adoção. Com a fuga da filha para o Brasil, resolve reaver a neta para criá-la
a governanta DELFINA (Letícia Sabatella), trabalha para a família desde a adolescência. É amante do patrão, com quem tem uma filha que ele não assume. Ajudou a criar Maria Vitória. Uma mulher severa e amargurada. Faz o possível para separar José Augusto de Maria Vitória, o que abriria um caminho para ele reconhecer sua filha. Sugere que Maria Vitória tenha seu bebê longe de casa e, com o nascimento, que a criança seja dada para a adoção
a filha de Delfina, TEREZA (Olívia Torres), moça doce e ingênua, faz tudo o que a mãe manda. Cresceu com Maria Vitória. Trata José Augusto como padrinho, pois não sabe que ele é seu pai
o motorista FIRMINO (Joelson Medeiros), fiel ao patrão
a mulher de Firmino, ELVIRA (Fátima Montenegro).

– núcleo de INÁCIO (Bruno Cabrerizo), camponês pobre, honesto e trabalhador. Apaixona-se por Maria Vitória, mas o pai dela é contra a relação. Antes de saber que ela está grávida, parte para o Brasil, em busca de melhores oportunidades. Começa a trabalhar em um empório na Lapa, no Rio de Janeiro. Ao ser assaltado e ficar gravemente ferido, é salvo, mas fica desmemoriado e cego temporariamente. Mesmo com Maria Vitória no Rio de Janeiro, o casal não consegue se encontrar por uma série de obstáculos:
a tia HENRIQUETA (Nívea Maria), figura maternal e bondosa, é uma doceira batalhadora que criou o sobrinho quando ele ficou órfão
a prima ANGÉLICA (Lívian Aragão), sobrinha de Henriqueta, jovem prestativa e trabalhadora. Emprega-se como babá de Mariana, a neta de José Augusto e filha de Maria Vitória e Inácio
o funcionário da banca de doces de Henriqueta, LUCAS (Gustavo Piaskoski), apaixona-se por Angélica.

– núcleo FERNÃO MONIZ (Jayme Matarazzo), médico recém-formado, filho de um velho amigo de José Augusto. Amigo de Maria Vitória desde a infância, é apaixonado e acredita que se casará com a jovem e tomará conta da Quinta da Carrasqueira. Não se conforma em ser preterido por um camponês. Ambicioso e arrogante, aos poucos vai revelando seu mau-caratismo. Com a partida da amada, seduz Tereza e casa-se com ela, contra a vontade de José Augusto, vislumbrando a fortuna dele. Acaba roubando a mulher, abandonando-a e partindo para o Brasil:
os pais: DR. ÁLVARO (Odilon Wagner), médico, amigo de José Augusto de longa data. Não se conforma com as atitudes do filho,
e GUIOMAR (Inez Vianna, participação), superprotege o filho. Morre no início da trama.

– demais personagens:
PADRE JOÃO (José Augusto Branco), pároco de Morros Verdes, um tipo bondoso e apaziguador
ISABEL (Yasmin Gomlevsky), a ex-noviça IRMÃ ASSUNÇÃO, que largou o hábito para se dedicar às causas sociais. Jovem que Maria Vitória conheceu no convento e que se tornou a única amiga durante sua gravidez
VASCO (Ricardo Pavão), comerciante de caráter duvidoso, alia-se a Delfina em sua armações.

No Rio de Janeiro

– núcleo de VICENTE (Bruno Ferrari), rapaz de boa formação e família aristocrática. É idealista e humanitário, com grande senso de justiça. Apaixona-se por Maria Vitória assim que a conhece e acaba arrebatando o seu coração:
a irmã OLÍMPIA (Sabrina Petraglia), moça culta, estudou na França, defende ideias feministas e os direitos das mulheres
o tio CONSELHEIRO FRANCISCO (Werner Shünemann), criou os sobrinhos quando ficaram órfãos. Figura respeitada no meio político, homem íntegro e justo
a tia ODETE (Karine Teles), mulher do Conselheiro Francisco. Surtou com o filho natimorto e há dezoito anos e vive trancada em casa, com poucos momentos de lucidez. Morre no decorrer da trama
os empregados: ISOLINA (Ana Carbatti), toma conta da casa e é enfermeira de Odete,
e RAIMUNDO (Gustavo Arthiddoro).

– núcleo de LUCINDA (Andreia Horta), jovem mimada, egoísta e prepotente, traumatizada pelo fim do noivado. Sente-se culpada pela morte da mãe em uma explosão que a deixou marcada na face. Encontra Inácio desmaiado na estrada após ele ter sido assaltado. Apaixona-se por ele e o leva para sua casa, aos cuidados de seu pai, que é médico. Aproveita-se do lapso de memória de Inácio para enredá-lo. Os dois acabam se casando, mesmo ela sabendo do amor dele por Maria Vitória. Quando descobre que ela está no Rio de Janeiro, faz o possível para evitar um encontro entre os dois:
o pai REINALDO (Cássio Gabus Mendes), médico respeitado, justo e íntegro. Sabe dos problemas da filha, mas raramente a contraria, com receio de agravar sua situação
a tia EMÍLIA (Françoise Forton), irmã de Reinaldo. Após a morte do noivo, no passado, nunca mais se relacionou com ninguém. Mulher solitária e conformada. Muitas vezes engole as grosserias da sobrinha
a empregada TIANA (Eli Ferreira), esperta e espevitada, às vezes mau-criada, é a única que enfrenta Lucinda
o motorista de Emília, JUSTINO (Jorge de Sá), namorado de Tiana. Toca violão e formará uma dupla musical com Inácio, que toca bandolim
o motorista GREGÓRIO (Cristiano Garcia), de caráter duvidoso, torna-se cúmplice de Lucinda em suas armações
a mulher de Gregório, LEONOR (Beatriz Campos), que ele leva para trabalhar na casa de Lucinda depois do casamento dela com Inácio. O casal passa a chantagear a patroa.

– núcleo de CELESTE HERMÍNIA (Marisa Orth), famosa cantora portuguesa de fados, mudou-se para o Brasil há muitos anos. Mulher moderna, à frente de seu tempo. Há anos é amante do Conselheiro Francisco, mas ele nunca conseguiu assumir a relação já que é casado e a mulher vive doente. Ao longo da trama, descobre-se que seu nome verdadeiro é MAFALDA, que foi mulher de José Augusto em Portugal e que ele a expulsou de casa após o nascimento da filha Maria Vitória. Foi quando ela veio embora para o Brasil:
a governanta EUNICE (Lucy Alves), sua amiga e confidente. Apaixona-se por Reinaldo e os dois enfrentam o preconceito, por ela ser negra, inclusive de Lucinda, filha dele, que é contra essa união.

– núcleo de BERNARDO (Nelson Freitas), cunhado de Celeste Hermínia. Figura da alta roda carioca, perde quase tudo na mesa de jogo, obrigando a família a baixar o padrão de vida:
a mulher ALZIRA (Deborah Evelyn), irmã de Celeste Hermínia, apesar de serem muito diferentes. Preconceituosa, interesseira e de pensamento antiquado. Entra em desespero quando marido perde dinheiro, obrigando a família a repensar o padrão de vida
a filha CELINA (Bárbara França), moça bela e inteligente, ama os pais e sofre com as crises do casal
a empregada BALBINA (Walkíria Ribeiro), foi babá de Celina. Fiel e dedicada, está com a família há anos. Teve um filho com Bernardo, mas Alzira não desconfia
o filho de Balbina, PEPITO (Maicon Rodrigues), não sabe que Bernardo é seu pai. Rapaz esperto, com tino para negócio. Tem a ideia de vender as geleias que a mãe faz e começa um promissor negócio que terá Alzira como sócia, apesar de ela opor-se a muitas atitudes dele e os dois viverem em constante atrito.

– núcleo de MADAME LUCERNE (Regina Duarte), cafetina francesa, dona do famoso cabaré Maison Dorée, frequentado pelos homens da alta sociedade carioca, entre eles, o Conselheiro Francisco e Bernardo. Mulher misteriosa que guarda muitos segredos de sua vida. Esperta e ardilosa, comanda com mãos de ferro os negócios, capaz de atitudes nem sempre nobres. Ao mesmo tempo, ajuda financeiramente uma instituição de caridade:
seu braço-direito na Maison Dorée GILBERTE (Maria Eduarda Carvalho), moça bela, alegre e muito esperta
o cliente mais ilustre, o deputado TEODORO MAGALHÃES (Henri Castelli), de família aristocrática. Arrogante, devasso e corrupto, pode se tornar um homem perigoso quando seus interesses são ameaçados
o leão-de-chácara da Maison Doréé PÉ-DE-CABRA (Wallace Lima).

– núcleo da Lapa:
as irmãs portuguesas Pacheco: LENA (Jessika Alves), NATÁLIA (Giulia Gayoso) e FELÍCIA (Amanda de Godoi), vieram para o Brasil no mesmo navio que Maria Vitória com a promessa de trabalho, mas acabaram na Maison Dorée de Madame Lucerne. Felícia foi a única que aceitou o trabalho, recebendo o nome de BIJOUX, e acabou apaixonada por Teodoro Magalhães
os amigos italianos TOMASO (Ricardo Vianna) e GIUSEPPE (Guilherme Prates), fizeram a viagem para o Brasil no mesmo navio que Maria Vitória e as irmãs Pacheco. Vão trabalhar em uma confeitaria chique. Tomaso começa a namorar Natália enquanto Giuseppe se encanta por Lena, apesar de manter um caso com Gilberte
SEU GERALDO (Jackson Antunes), dono do empório onde Inácio foi trabalhar assim que chegou ao Brasil. Perderam o contato quando o rapaz ficou desmemoriado e cego. Emprega também Lena
DONA NICOTA (Olívia Araújo), mulher despachada e batalhadora, dona da pensão onde moram alguns personagens, inclusive Maria Vitória, de quem fica muito amiga. Divide-se entre Geraldo e Raimundo, que disputam o seu coração.

– núcleo dos amigos de Vicente:
EDGARD (Marcello Melo Jr.), de pai alemão e mãe afrodescendente. No início, namora Olímpia e enfrenta muitos preconceitos para seguir com o relacionamento, inclusive de sua mãe
ARTUR (Guilherme Leicam), estudante de Direito. Tímido, apaixona-se por Celina, mas tem dificuldade em se declarar
OTÁVIO (Marcel Otávio), anarquista, suas ideias políticas vão se radicalizando. Envolve os italianos Giuseppe e Tomaso
CAROLINA DE SOBRAL (Mayana Moura), cantora lírica, amiga de Celeste Hermínia e Emília, apaixonada por Vicente no início. No decorrer da trama, aproxima-se de Edgard, quando ele e Olímpia terminam o namoro.

Inspiração

A saga dos protagonistas de Tempo de Amar é inspirada na aventura real da avó do escritor Rubem Fonseca, autor do argumento. Ela saiu de Portugal deixando a filha pequena (mãe de Rubem) com seus pais para encontrar seu grande amor, que havia se mudado para o Brasil a trabalho e, em determinado momento, parou de enviar cartas. Para a novela, a história foi adaptada por Alcides Nogueira com o suporte de Bia Corrêa do Lago , filha de Rubem Fonseca.
“O amor fez com que minha bisavó atravessasse o oceano para encontrar o homem pelo qual era completamente apaixonada”, contou Bia.

Tempo de Amar deveria estrear no segundo semestre de 2018. Na sinopse original, a trama se passava entre os anos de 1886 e 1888. O autor comentou que teve que fazer alterações:
“Silvio de Abreu convocou eu e Jayme Monjardim [o diretor artístico] para uma reunião e disse que a novela que vinha após Novo Mundo havia “caído” e que entraríamos em seguida. Só que quando colou com Novo Mundo, o tempo de ação da trama ficou o mesmo. Eu já tinha 30 e tantos capítulos escritos, tive que reescrever abordagens ao mudar a ambientação da história. Escolhemos, eu e Jayme, o final dos anos 1920.”

Tempo de sofrer

O público vinha de uma novela movimentada e alegre (Novo Mundo) e, a princípio, estranhou em Tempo de Amar a desaceleração no ritmo e o excesso de sofrimento dos personagens nas primeiras semanas, o que rendeu à produção a alcunha de “Tempo de Sofrer”.

O autor explicou que o início sofrido foi necessário, para que a história pudesse engrenar. O roteiro não foi alterado e logo os personagens encontraram dias melhores – bem como uma trama mais fluida. O ritmo foi condizente com o seu contexto.

O humor, sempre leve, foi inserido gradativamente. Neste particular, destacaram-se o núcleo da geleia Supimpa – de Alzira (Deborah Evelyn), Pepito (Maicon Rodrigues) e companhia – e a agradável Dona Nicota (Olívia Araújo).

Volta por cima

Após um período em que o telespectador precisou acostumar-se à novela, Tempo de Amar engrenou, propondo um escapismo de qualidade – melodramático, mas com leveza.

Um alento para os olhos, com fotografia belíssima e produção requintada em cenários, figurinos e arte. E alento para os ouvidos, com o português culto na boca dos personagens, uma novidade que chamou a atenção do público.

Com uma trama de época que reverbera na atualidade, a novela tratou de temas do final dos anos 1920 que eram caros à pauta da atualidade – como o empoderamento feminino e outros que, infelizmente, persistem até hoje: racismo, corrupção política e a questão da febre amarela.

A audiência respondeu à altura. A novela fechou com uma média final de 23 pontos no Ibope da Grande São Paulo (quando se esperava 20), tendo enfrentado o pior período para uma atração do fim de tarde: horário de verão, a estação em si, as festas de fim de ano e carnaval.

Situações forçadas

O longo desencontro dos protagonistas, em algumas situações forçadas, fez a trama parecer girar em círculos. Mesmo com amigos em comum em uma mesma cidade, Inácio e Maria Vitória (Bruno Cabrerizo e Vitória Strada) passaram a maior parte da novela sem se verem. Para forçar esse desencontro, Inácio até esqueceu do amigo Geraldo (Jackson Antunes), no momento em que este ficou atrelado a Maria Vitória – o encontro entre Inácio e Geraldo poria fim ao desencontro do par romântico.

Ainda um ponto destoante: o sotaque italiano dos personagens Giuseppe e Tomaso (Guilherme Prates e Ricardo Vianna) quando a produção optou por não marcar o sotaque do núcleo de Portugal.

Elenco

Jayme Monjardim lançou dois jovens atores para viverem os protagonistas Inácio e Maria Vitória: Bruno Cabrerizo e Vitória Strada. Ela chamou a atenção desde o início, pela beleza, carisma e segurança em cena. Bruno foi criticado, talvez mais por causa do perfil de seu personagem. Enquanto Maria Vitória era uma moça forte e decidida, Inácio era o personagem ingrato, o mocinho humilde, um tanto inocente e submisso. Ganhou nas redes sociais o apelido de Inércio. Não por acaso, da metade para o final, o ator mostrou evolução em sua interpretação à medida que seu personagem crescia também na trama.

Bruno Cabrerizo e Vitória Strada estiveram cercados de um elenco robusto. Destaque para as interpretações de mulheres fortes: Marisa Orth (Celeste Hermínia), Regina Duarte (Lucerne), Andreia Horta (Lucinda), Letícia Sabatella (Delfina) e Deborah Evelyn (Alzira). Também os trabalhos de Olívia Torres (Tereza), Lucy Alves (Eunice) e Françoise Forton (Emília). Do elenco masculino, Tony Ramos (irrepreensível), Bruno Ferrari (perfeito como o galã clássico), Cássio Gabus Mendes, Nelson Freitas e o jovem Maicon Rodrigues (o Pepito).

Primeira novela no Brasil do ator Bruno Cabrerizo. Primeira novela das atrizes Vitória Strada e Bárbara França (anteriormente ela havia atuado em Malhação, além de figuração e pequenas participações em novelas). Primeira novela na Globo da atriz Giulia Gayoso.

Autocitações

Alcides Nogueira fez autocitações em Tempo de Amar. Trouxe para uma participação a personagem Ester Dellamare, vivida por Malu Mader em sua novela Força de um Desejo, escrita com Gilberto Braga em 1999-2000. Ester chegou para assistir a um recital da filha, Carolina (Mayana Moura).

Também o encontro entre os personagens de Tony Ramos e Regina Duarte, citando personagens da novela Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu, na qual os atores atuaram e Alcides foi colaborador.

Locações e cenografia

As primeiras cenas foram gravadas na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O espaço serviu de locação para um convento. A novela ainda fez tomadas no Porto do Rio. De um lado, estava representado o Porto de Portugal e do outro o da Cidade Maravilhosa. Foram mais de 250 figurantes por dia. A produção de arte também levou para o local 13 carros da época, entre outros objetos. As cenas mostraram as chegadas e partidas dos personagens de Portugal e Brasil. O percurso entre os dois países à época levava mais de três meses para ser concluído.

O sul do Brasil também serviu de cenário. Em julho de 2017, em pleno inverno, a produção gravou em casas do roteiro turístico Caminhos de Pedra – como a Casa da Erva-Mate e a Cantina Strapazzon –, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), e em pontos tradicionais de Garibaldi, como o Passeio da Barragem e a estação da Maria Fumaça, entre outros locais. A equipe da novela enfrentou temperaturas abaixo de zero nessas locações.

Nos Estúdios Globo, foram criadas duas cidades cenográficas. De um lado, a modernidade do Rio de Janeiro do fim dos anos de 1920. Do outro, uma aldeia portuguesa distante dos grandes centros urbanos e com aspecto rural.
“O grande diferencial é ter uma cidade com casas de paredes de pedras. Usamos muitas pedras verdadeiras, além de peças de isopor que passaram por um tratamento que testamos muito até conseguir deixar com a textura certa”, contou o cenógrafo Gilson Santos, que dividiu o trabalho com Erika Lovisi.

Malas, passaportes, cartazes, gramofones e muitos outros objetos foram garimpados em antiquários ou feitos especialmente para a novela. A equipe encomendou cestos de vime característico da colheita da uva em Portugal, além de mais de 80 malas de época. Também foi necessária a importação de panelas de ferro típicas de Portugal, além dos carros do período para a composição das cenas.

Figurinos e caracterizações

A figurinista Paula Carneiro se baseou em pesquisas sobre a época em que se passava a trama, 1927 a 1930. Porém não ficou presa ao que dizem os livros.
“Como Morros Verdes é uma aldeia perdida no tempo foi possível utilizar a licença poética para criar e ter o belo como foco, mas levando em conta que ali é um lugar longe dos centros urbanos, mais rural. Sem a preocupação com o que é certo e o que é errado”, explicou.

O figurino marcava bem a diferença entre os personagens de Portugal, que possuíam elementos antiquados e seguiam uma linha atemporal, e os que viviam no Rio, na época a capital do país, efervescente política e culturalmente, onde os personagens se vestiam com o estilo característico da década, marcada por vestidos mais retos e na altura dos joelhos, silhueta quadrada, franjas e muitos acessórios de cabelo. A caracterizadora Anna Van Steen também usou o estilo clássico e atemporal para conceber o visual dos personagens portugueses e referências da época para os personagens do Rio de Janeiro.

Nos núcleos cariocas, os cortes de cabelo eram típicos da época e a ousadia marcou o estilo de vários personagens. Celeste Hermínia (Marisa Orth) usava peças contemporâneas e calças, vestuário que não era comum no guarda-roupa feminino.
“A Chanel foi uma grande inspiração na criação do figurino dessa cantora de fado”, contou Paula Carneiro.
Assim como Celeste Hermínia, a personagem Olímpia (Sabrina Petraglia) usou um figurino muito característico da década de 20, mas com elementos que fugiam à regra.
“Essa personagem veio de Paris, onde tudo acontece, e ela abusa dos acessórios. Fomos um pouco para o oriental, misturando com o clássico da época”, adiantou a figurinista.

Abertura

Embalada pela música “Amar Pelos Dois”, na voz o cantor português Salvador Sobral, a abertura referenciava casais de histórias clássicas de amor através dos tempos, como Adão e Eva, Lampião e Maria Bonita, Zumbi e Dandara e Romeu e Julieta.

Trilha sonora volume 1

01. AMAR PELOS DOIS – Salvador Sobral (tema de abertura)
02. TEMPO DE AMAR – Milton Nascimento (tema de Maria Vitória e Vicente)
03. DO AMOR IMPOSSÍVEL – Nana Caymmi (tema de Eunice e Reinaldo)
04. FADO – Maria Bethânia (tema de Delfina)
05. FALANDO DE AMOR – Carminho e Chico Buarque (tema de Celeste Hermínia e Conselheiro Francisco)
06. COM MAIS NINGUÉM – Djavan (tema de José Augusto e tema de Caroline de Sobral e Edgard)
07. CAMINHO DE PEDRA – Caetano Veloso (tema de locação: Morros Verdes)
08. CRUEL – Nina Fernandes (tema de Tereza)
09. NOSSO NÓ(S) – Sandy (tema de Natália e Tomaso)
10. SIMPLES ASSIM – Ivete Sangalo (tema de Celina e Artur)
11. O QUE A GENTE FAZ AGORA – Marina Elali (tema de Maria Vitória)
12. VIDA É ARTE – Jorge Vercillo (tema de Maria Vitória e Inácio, juntos)
13. SICILIANA – Alexandre Guerra (tema de locação: Rio de Janeiro)
14. CÉU E MAR – Marisa Orth e Nani Palmeira (cantada por Celeste Hermínia nas apresentações)

Trilha sonora volume 2

01. THOU SWELL – Taryn Szpilman, Nan i Palmeira e Iuri Cunha (tema de locação: Maison Dorée)
02. CICATRIZ – Paula Fernandes (tema de Lucinda e Inácio)
03. O QUE DIZER DE VOCÊ – Outroeu (tema de Lena e Giuseppe)
04. MÊS DE MAIO – Almir Sater (tema de Inácio)
05. FADO DA DESPEDIDA – Marisa Orth e Iuri Cunha (cantada por Celeste Hermínia nas apresentações)
06. MEU CORAÇÃO ESTÁ AMANDO – Gustavo Mioto (tema de Angélica e Lucas)
07. A OUTRA METADE – Chico Pessoa (tema de Nicota e Geraldo)
08. A VIDA É CHEIA DESSAS COISAS – Dani Black (tema de Olímpia e Edgard)
09. SEI DE UM RIO – Camané (tema de Celeste Hermínia e Conselheiro Francisco)
10. FALTAVAM SEUS OLHOS – Zizi Possi (tema de Maria Vitória e Inácio, nas lembranças)
11. BEATI OMNES – Marcus Viana e Lulia Dib (tema de Maria Vitória no convento)
12. UM DIA DE SOL – Papas da Língua (tema de Tereza e Fernão)
13. AFTER YOU´VE GONE – Salvador Sobral (tema de Madame Lucerne)

Ainda
CATAFLOR – Tiago Iorc (tema de Lucinda e Fernão)

Trilha sonora instrumental: música original de Nani Palmeira e Iuri Cunha

01. O RIO ANTIGAMENTE – Nani Palmeira
02. A SAUDADE E SILÊNCIO – Nani Palmeira
03. BANDOLIM ROMÂNTICO – Nani Palmeira
04. ALDEIA PORTUGUESA – Nani Palmeira
05. SAUDADES DE VITÓRIA – Nani Palmeira
06. SORRISO ENCANTADOR – Nani Palmeira
07. LEMBRANÇAS DOLOROSAS – Nani Palmeira
08. DESOLADO – Nani Palmeira
09. SAD CELLO – Nani Palmeira
10. FRIO E CALCULISTA – Nani Palmeira
11. MUY HERMOSA – Nani Palmeira
12. ESPERANDO TE ENCONTRAR – Nani Palmeira
13. PROMESSAS DE AMOR – Nani Palmeira
14. CONFLITOS – Nani Palmeira
15. ANGELUS – Nani Palmeira
16. CANÇÃO SEM PALAVRAS – Nani Palmeira
17. VALSA LÁ NO SOL – Iuri Cunha
18. LUA NEGRA – Iuri Cunha
19. SOLETUO – Iuri Cunha
20. PERVERSO AMIGO – Iuri Cunha
21. DOM POCHAKA – Iuri Cunha

Trilha sonora complementar: SERENATA – Alexandre Guerra

01. AMOR SIMPLES
02. NEM O TEMPO DESFAZ
03. PONTE PARA A SOLIDÃO
04. O RIO E SEUS TONS
05. O TEMPO EM MOVIMENTO
06. SICILIANA
07. DESPERTAR
08. SERENATA SEM LUAR
09. JANELA PARA A MANHÃ
10. POR CAMINHOS DISTANTES
11. O TEMPO E O MAR
12. ONDE QUER QUE ESTEJA
13. IMENSIDÃO BRANCA
14. ADÁGIO AMOROSO

Tema de abertura: AMAR PELOS DOIS – Salvador Sobral

Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender

Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois…

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