Sinopse

Os casais Mário Jorge e Celinha e Arnaldo e Rita são vizinhos de porta no edifício onde moram, o Jambalaya Ocean Drive. Nem fosse por isso, suas vidas estariam já entrelaçadas para sempre pelo fato do corretor de imóveis Mário Jorge ser o ex-marido de Rita, companheira de profissão com quem vive competindo; e o dentista Arnaldo ser o ex-marido da dona-de-casa Celinha. Ainda mais porque os filhos do casamento de Mário Jorge e Rita, os “aborrecentes” Isadora e Tatalo, viverem com Rita e o padrasto e aprontarem mil confusões, recorrendo ora a um apartamento, ora a outro.

Já o filho de Arnaldo e Celinha, Adonis, que vive com a mãe e Mário Jorge, é mais pacato e introspectivo, mas não menos problemático. O circo está armado com a chegada de Copélia, a tresloucada mãe de Celinha que veio instalar-se na casa da filha para atazanar a vida do atual genro, Mário Jorge, e também do ex-genro, Arnaldo. Para completar o quadro, Bozena, a diarista paranaense que trabalha nos dois apartamentos, cheia de histórias de sua terra-natal (Pato Branco) para contar mas que nunca lembra do fim. E Dona Álvara, a síndica do prédio de olho nas confusões dos dois casais, e seu marido afeminado, Ladir.

Globo – 22h45
de 7 de agosto de 2007
a 22 de dezembro de 2009
91 episódios

texto de Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella
escrito por Maria Carmem Barbosa, César Cardoso, Juca Filho, Tereza Falcão, João Dantas e Miguel Falabella
roteiro final de Miguel Falabella
direção de Carol Bandeira de Mello, Natalia Warth e Cininha de Paula
direção geral de Mauro Mendonça Filho e Cininha de Paula
núcleo Roberto Talma

MIGUEL FALABELLA – Mário Jorge
ADRIANA ESTEVES – Celinha
DIOGO VILELA – Arnaldo
MARISA ORTH – Rita
ARLETE SALLES – Copélia
FERNANDA SOUZA – Isadora
GEORGE SAUMA – Tatalo
DANIEL TORRES – Adonis
ALESSANDRA MAESTRINI – Bozena
STELLA MIRANDA – Álvara
ÍTALO ROSSI – Ladir (segunda temporada)
NORMA BENGUELL – Deise Coturno (a partir da segunda temporada)
MIGUEL MAGNO – Drª Percy (a partir da terceira temporada)

2007
07/08 o dia em que a terra remeu – com Otávio Augusto e Suzana Pires
14/08 a mais bela casada – com Maria Padilha
21/08 quando paris ilumina
28/08 boi sonso, marrada certa – com Marília Pêra
04/09 a língua não tem osso – com Dudu Azevedo
11/09 espelho, espelho meu – com Carlos Bonow
18/09 dolly pancada seca – com Rogéria, Thiago Martins e Augusto Madeira
25/09 boa noite, seu ladir – com Sidney Magal e Chico Terneiro
02/10 freud já não explica mais – com Lília Cabral e Rogério Barros
09/10 entrando pelo cano – com Frank Menezes
16/10 o seqüestro – com Mauro Mendonça e Lúcia Alves
23/10 o “y” do problema – com Renata Sayuri, Douglas Silva, Bianca Comparato, Marcelo Adnet e Leonardo Jabbour
30/10 atrás do trio elétrico – com Juliana Paes e André Gonçalves
06/11 de véu e grinalda
13/11 quando há fumaça…
20/11 quem muito se abaixa… – com Cissa Guimarães e Jacqueline Laurence
27/11 sem terra, sem grana e sem vergonha – com Alexandre Moreno, Aramis Trindade, Igor Paiva, Inês Peixoto e Marcella Rica
04/12 galinha que come pedra – com Francisco Cuoco, Carol Machado e Marcelo Valle
11/12 nem tudo é realidade – com Mauro Mendonça, Eduardo Dussek e Marcelo Laham
18/12 o homem que veio arrochar – com Tato Gabus

2008
01/04 sempre cabe mais um – com Anna Cotrim e Jéssica Marina
08/04 despedida de casado – com Cláudio Andrade, Viviane Araújo e Walney Aguiar
15/04 quem canta seus males espanta – com Alexandre Zacchia, Jéssica Marina e Carlos Sato
22/04 uma epidemia politicamente correta – com Sérgio Hondjakoff e Teuda Bara
29/04 errados pra cachorros – com Bia Nunnes, Jéssica Marina e Lourival Prudêncio
06/05 em pratos limpos – com Bia Nunnes e Jéssica Marina
13/05 nosso homem em Malibu – com Vítor Fasano
20/05 falando grosso – com Carlos Casagrande, Larissa Bracher e Suzana Pires
27/05 os bem casados – com Alexandre Zacchia, Jéssica Marina, Antônia Frering, Cristiano Gualda, Frederico Reuter e Lucilia de Assis
03/06 olha a cobra! – com Alexandre Zacchia, Duda Ribeiro e Luciano Pullig
10/06 mãe só tem uma – com Rosamaria Murtinho e João Cunha
17/06 a Isadora o que é de Isadora – com Eliana Rocha e Tati Pasquali
24/06 a Cinderela de Pato Branco – com Cristina Mutarelli, Nicolas Bartolo e Ricardo Duque
01/07 o vestido que a Lady deu – com Débora Olivieri e Vera Mancini
08/07 a greve da carne – com Fábio Herford
15/07 a classe média vai ao paraíso – com Thiago Fragoso, Tati Pasquali, Cláudia Tisato, Fábio Nascimento e Leonardo Thiré
22/07 dona rita, a solteira – com Ary França
29/07 sururu no matagal – com José D’Artagnan Jr, Izak Dahora, Aldo Perrota, Christie Barth, Marcela Tinti e Angela Heinen
05/08 a vida é uma roleta – com Carmem Verônica e Ângela Dip
12/08 na boca do sapo – com Maria Maya e Irene Serejo
26/08 a mais linda das idades – com Carmem Verônica
07/09 a importância de ser Copélia – com Leonardo Miggiorin
09/09 império sem sentido – com Gustavo Gasparani
16/09 adivinhe quem vem para mamar – com Bruno Padilha e Stella Maria Rodrigues
23/09 pior do que está sempre pode ficar – com Duda Mamberti e Juan Alba
30/09 o buraco é mais embaixo – com Carmem Verônica
07/10 além da arrebentação – com Flávio Bauraqui e Leandro Develly
14/10 vôo cego – com Marcelo Várzea e Júlio Natale
21/10 o pecado mora ao lado – com Rita Guedes
28/10 é dos carecas que elas gostam mais – com Carmem Lú de Mendonça
04/11 cara de uma, olho junto de outra – com Alexandra Richter, Juliana Baroni e João Cunha
11/11 a malícia da milícia
18/11 a ilha do Dr. Ladir – com Aracy Balabanian e Alexandra Richter
25/11 a terceira praga do Egito
02/12 até que a morte os reúna – com Maria Helena Pader e Gilberto Marmoros
10/12 a grama do vizinho – com Eduardo Galvão, Rafael Zulu e Raul Veiga
16/12 milagre no Jambalaya – com Léo Jaime e Renata Imbriani

2009
14/04 cada vez mais pobres – com Otto Jr.
21/04 tudo por causa da maionese – com Zezé Polessa e Renato Lobo
28/04 a bolsa ou a vida
05/05 cada macaco no seu galho – com Zezé Polessa
12/05 a garota da capa – com Giane Albertoni, Antônio Firmino e Anja Bittencourt
19/05 o rouxinol do Jambalaya – com Daniel Boaventura
26/05 não tem pão, comam bolo – com César Calixto
02/06 doze horas para salvar seu casamento – com Alexandre Barbalho, Letícia Isnard, Jose Karini, Stella Antunes, Zeli de Oliveira e Claire Digon
09/06 os politicamente esquecidos – com Débora Duarte e Murilo Grossi
16/06 a tal da metalinguagem
23/06 família é quadrilha – com Leonardo Miggiorin e Kiko Mascarenhas
30/06 a alma boa do bloco h – com Ricardo Pereira, Anselmo Vasconcelos, Inez Vianna e Alexandre Varella
28/07 o anel que tu me deste – com Ilva Niño
04/08 entre quatro paredes – com Maria Gladys e Alexandre Dacosta
11/08 a bicharada em festa – com Mayara Magri
18/08 repondez sil vous plait – com Ernani Moraes, Bianca Byington, Adriana Quadros e Carla Pompílio
25/08 o melhor Alfredo
01/09 bodas de latão
08/09 Álvara é um show – com Thaís Portinho, Andréa Bacellar, Rúbens Araújo e Léo Alberty
15/09 Tatalo mãos de tesoura – com José Rúbens Chachá
22/09 as duas faces de Celinha – com Jacqueline Laurence
29/09 cada qual tem seu preço – com Jeniffer Nascimento
06/10 a foca no armário – com Thelma Reston e Antônio Fragoso
13/10 eu também compro essa mulher – com Maurício Mattar e Cláudia Lira
20/10 a gravidez das coisas – com Zezé Barbosa, Sylvia Massari e Murilo Elbas
27/10 o asilo das almas aflitas – com Jandir Ferrari e Thaís Portinho
03/11 o asilo das almas aflitas II – com Jandir Ferrari e Thaís Portinho
10/11 safados na pista – com Fafy Siqueira, Paulo Reis, Mirna Rubim e Maurício Moço
17/11 Darwin se equivocou – com Rubens Araújo e Marcele Nogueira
24/11 Darwin se equivocou II – com Rubens Araújo, Izabella Bicalho, Marcelo Picchi e Luigi Palhares
01/12 a guerra das panelas – com Sandro Christopher
09/12 família vende tudo – com Guida Viana e Sandro Christopher
16/12 revolução no Jambalaya – com Guida Viana e Edio Nunes
22/12 a caminho das estrelas – com Ítalo Rossi e Guida Viana

Comédia de confinamento

O piloto do humorístico foi exibido em 2005, como um especial de fim de ano. Quase todo o elenco era o mesmo, com exceção de Marisa Orth, cuja personagem Rita fora interpretada por Débora Bloch no piloto, e Fernanda Souza, que entrou no lugar de Mitzi Evelyn. Outros personagens como Copélia (Arlete Salles) e Dona Álvara (Stella Miranda) foram adicionados na série e não participaram do piloto.

“O Toma Lá, Dá Cá é uma comédia de confinamento”, disse Miguel durante um evento de apresentação do programa. “Não há tomadas externas. Tudo acontece num espaço delimitado, o que exige de todo o elenco uma linguagem específica”.

O programa discutia os conflitos familiares com muito humor e a ironia. O texto buscou jogar uma lente de aumento sobre o cotidiano, potencializando todas as idiossincrasias do indivíduo.
“O programa pretende mostrar todas as nossas peculiaridades através do humor”, disse Miguel. “Mas não buscamos apenas fazer o público rir. O que pretendemos é exibir um retrato da nossa realidade”.

Elenco

Além de assinar o roteiro do seriado, Miguel também atuou nos episódios. Na trama, ele era Mário Jorge, um corretor de imóveis, casado com a perfeita dona-de-casa Celinha, personagem de Adriana Esteves.
“O Mário tem vários conflitos em Toma Lá, Dá Cá. Ele é um ex-surfista carioca que não sabe lidar os filhos e ainda é brigado com a ex-mulher. E, como se não bastasse, ele ainda tem uma relação tumultuada com a esposa”.

Em 2008, Miguel Falabella assumiu o roteiro de sua nova novela Negócio da China, mas não deixou de escrever e atuar no Toma Lá, Dá Cá. Em setembro o diretor Mauro Mendonça Filho deixou a direção do humorístico para trabalhar na novela de Falabella. Cininha de Paula assumiu o cargo na série.

De acordo com o ator Diogo Vilela (que viveu Arnaldo), o tom cômico dos episódios representava um olhar reflexivo sobre a sociedade.
“Este seriado me remete ao humor crítico. Todos os textos possuem uma profundidade, uma ironia que é compartilhada por todos através do uso de elementos da contemporaneidade. E foi esse olhar que me fez aceitar o convite para participar do elenco”, revelou Diogo.

“Eu estou muito feliz com esse reencontro com meus amigos de profissão”, disse a atriz Arlete Salles. “O olhar lúcido e louco do Miguel [Falabella] sobre a classe média é genial. Ele consegue transitar pela burguesia e pela classe proletária sem arrogância”.
A coautora Maria Carmem Barbosa acrescentou: “O seriado nos remete para as nossas histórias. Nada melhor do que fazer um exercício de comédia com um grande elenco”.

Em 2008, novos personagens entraram para a história. Seu Ladir (Ítalo Rossi), o afeminado marido de Dona Álvara (Stella Miranda), que fora citado várias vezes na primeira temporada, entrou no primeiro episódio de 2008: “Sempre Cabe Mais Um”.
No episódio “Falando Grosso” seria a vez de outra personagem entrar para o elenco fixo do programa: Dona Deise (Norma Bengell), moradora do Jambalaya Ocean Drive que se apaixona por Bozena (Alessandra Maestrini).

O personagem Ladir, interpretado por Ítalo Rossi, apesar do sucesso, só participou da segunda temporada. No ano seguinte, em seu lugar, entrou uma nova personagem, Drª Percy, vivida pelo ator Miguel Magno. Seu Ladir retornou no último episódio do programa, apenas com sua voz. Ele voltou para salvar os moradores do Jambalaya, que poderiam morrer graças a uma invasão de uma favela no condomínio.

Miguel Magno faleceu no dia 17/08/2009, em decorrência de um câncer, quando ainda atuava no seriado. Na terça-feira seguinte, foi exibida uma homenagem ao ator dentro do programa.

O episódio “A Ilha do Dr. Ladir”, exibido no dia 18/11/2008, contou com a participação da atriz Aracy Balabanian, que junto a Miguel Falabella e Marisa Orth, relembrou o humorístico Sai de Baixo, que os três fizeram juntos. Em uma cena, Mário Jorge (Miguel Falabella) disse à personagem de Aracy: “Eu acho que estou te reconhecendo de algum lugar. (…) Não será do Largo do Arouche?”. Em outra cena, Miguel deu um beijo na boca da atriz, assim como custumava brincar na antiga sitcom. Já Rita (Marisa Orth) comentou com Mário Jorge: “Ela não te lembra alguém? Talvez com um cabelo mais armado, com mais laquê?”. No Sai de Baixo, Aracy era chamada de cabeção e rainha do laquê. Falabella improvisou diversas falas.

Alguns atores, como Carmem Verônica, Jéssica Marina e Alexandre Zacchia, participaram mais de uma vez da série interpretando o mesmo personagem.

Bordões

Também ganhou destaque a empregada Bozena (Alessandra Maestrini), que por diversas e incansáveis vezes contou as lendas de sua cidade natal: Pato Branco, interior do Paraná. Muitas vezes sem nexo, as histórias da cidade irritavam os demais personagens. Outra característica da personagem era sempre terminar as frases com a expressão “daí”.

Os bordões criados pelos personagens fizeram sucesso. Copélia, sempre que alguém perguntava alguma coisa comprometedora a seu respeito, respondia: “Prefiro não comentar!”, o bordão mais popular do programa. Já Seu Ladir usava a expressão “Mara!”, que é a abreviação da palavra “maravilhosa”. Mário Jorge (Miguel Falabella), por sua vez, se referia à filha Isadora (Fernanda Souza) como “garota mau-caráter” e “garota do olho junto”, dando uma entonação engraçada aos termos.

Plateia

Durante a gravação dos episódios de Toma Lá, Dá Cá, a equipe do programa abriu as portas do estúdio para o público convidado. Segundo o diretor Mauro Mendonça Filho, o uso da plateia no seriado exige do ator um maior comprometimento com o tom cômico do enredo.
“A plateia é uma verdadeira quarta parede. Não há uma relação direta do elenco com o público. Mas, com a presença do espectador, o ator se sente na obrigação de ser engraçado. Isso evita que ele perca o tempo da graça”.

O também diretor Roberto Talma acrescentou: “O riso da plateia é o termômetro do programa. Mas o que importa é o tipo de comunicação que é estabelecido entre os atores num lugar confinado. É isso que confere a diferença do seriado”.

Em algumas oportunidades, o ator e comediante Nizo Neto “esquentou” a plateia antes e durante os intervalos, fazendo partes do seu show de stand-up comedy.

Exibição

Toma Lá, Dá Cá foi exibido nas noites de terça-feira, logo após o humorístico Casseta & Planeta, Urgente!, em substituição a outra sitcom, A Diarista.

Um dos episódios da segunda temporada teve de ser editado para ir ao ar: Copélia (Arlete Salles) se envolveria com Deise (Norma Bengell), uma homossexual. O Ministério da Justiça não permitiu a exibição, já que no elenco havia um integrante menor, Adonis, vivido por Daniel Torres, então com 14 anos.

No dia 10/12/2008, não houve exibição da série, pois no horário foi ao ar a estreia da minissérie Capitu. Para compensar, o episódio que iria ao ar neste dia foi exibido no dia seguinte, uma quarta-feira, logo após a novela das 21 horas, Viver a Vida. Enquanto os demais episódios, exibidos às 23 horas, registravam apenas 20 pontos no Ibope da Grande São Paulo, o episódio exibido nesta quarta-feira conseguiu que a emissora ficasse com 30 pontos de média, a melhor marca do programa até então. Deu mais audiência que A Grande Família – exibida às quintas-feiras depois da novela das 9 – até então considerada a série mais assistida da TV Globo.

A partir da terceira temporada, alguns episódios tiveram continuidade, como os três que finalizaram o programa: “Família Vende Tudo”, “Revolução no Jambalaya” e “A Caminho das Estrelas”. Os episódios “Família Vende Tudo” e “Revolução no Jambalaya” foram exibidos em quartas-feiras, logo após a novela das 21 horas (Viver a Vida), devido a exibição da minissérie Cinquentinha.

A partir de 06/04/2012, episódios de Toma Lá Dá Cá foram incessantemente reprisados no Viva (canal de TV por assinatura pertencente ao Grupo Globo).

Reprisado também nas tardes de sábado da Globo (TV aberta), após o Jornal Hoje, entre 01/08 e 26/12/2020 e, depois, entre 01/03 e 03/07/2021, um ou dois episódios por dia, conforme a demanda da grade da emissora.

Em 2008 foram lançados 2 DVDs com os melhores episódios da primeira temporada. Isso ocorreu também em 2009, desta vez com os melhores da segunda temporada.

Tema de abertura: TOMA LÁ, DÁ CÁ – João Bosco

Tu entra cajá, e sai caqui
Casamento hoje é isso aí
Toma lá, dá cá
E no rola-rola
Embola o que há, aí e aqui
É de Copacabana
E o sonho de tocar aí
Vivendo e dançando
Dois pra lá e dois pra cá
Porta a porta, o amor vale entre si
Falsa calma, e aí o temporal
Um relevo baixo traduz o escolacho
Do amor no país do carnaval…

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