Sinopse

1717. Chega ao Brasil a comitiva portuguesa do Conde de Assumar, na qual está a jovem Cecília de Sá. O grupo é atacado por um bando de salteadores, liderado por Molina, que sequestra a jovem encantado com sua beleza. Porém, o destemido Valentim surge para salvá-la, fazendo nascer um amor que muda para sempre suas vidas. O futuro do romance fica comprometido logo que Cecília chega ao seu destino e descobre que o pai, Dom Lourenço, já tem um pretendente à sua mão: o rico fidalgo Dom Fernão de Avelar.

O passado de Valentim também é um empecilho para a união do casal: por ter se recusado a entregar um mapa de minas de ouro à Coroa, o pai de Valentim foi considerado traidor, preso e morto em uma cela em Lisboa. Valentim foi criado pelo tio, Manoel Cintra, advogado e poeta. Apesar da criação nobre e de sua fidalguia, é discriminado pelos poderosos da vila.

Motivado pelo amor que sente por Cecília, Valentim não vai medir esforços para provar a inocência do pai. Para isso, lutará para descobrir o mapa das minas de ouro. Cecília tampouco cede facilmente à vontade de seu patriarca: não se encanta com Fernão, que é rude, grosseiro e prepotente. Humilhado pela recusa, Fernão jura vingança e promete que Cecília será sua a qualquer preço.

As minas de ouro também são de interesse do Conde de Assumar, que carregava consigo documentos que levariam a elas, mas que foram roubados pelo bando de Molina. Este articula um plano com Blanca de Sevilha, uma espanhola de origem cigana que veio ao Brasil fugida da Inquisição. Para se infiltrar em Guaratinguetá e descobrir com quem está o mapa, Molina mata um jesuíta, rouba seu hábito e parte para a vila, onde é recebido na igreja pelo Padre José Vilela e pela beata Imaculada, que não desconfiam do impostor.

Blanca acaba se envolvendo com Valentim, aproveitando-se de seu conturbado romance com Cecília. Enquanto isso, os pescadores da cidade de Guaratinguetá lutam pelo o reconhecimento do culto à Nossa Senhora Aparecida, que realizou milagres após sua imagem ter sido encontrada no rio Paraíba do Sul. Os gananciosos querem levar a ambição até às últimas consequências. Porém, o bem conta com uma poderosa arma: quando a fé chega aos corações, milagres acontecem.

Globo – 18h
de 18 de junho de 2001
a 23 de fevereiro de 2002
215 capítulos

novela de Walcyr Carrasco
escrita por Walcyr Carrasco, Mário Teixeira e Duca Rachid
direção de Walter Avancini, Mário Márcio Bandarra, Ivan Zettel, Vicente Barcellos, Luiz Henrique Rios, Leandro Neri e Roberto Talma
direção geral de Roberto Talma
núcleo Roberto Talma

Novela anterior no horário
Estrela-Guia

Novela posterior
Coração de Estudante

LUIGI BARICELLI – Valentim Coimbra
DEBORAH SECCO – Cecília de Sá
MAURÍCIO MATTAR – Dom Fernão de Avelar
ELIZABETH SAVALA – Imaculada
SUSANA VIEIRA – Dodô (Dorothéia)
OTÁVIO AUGUSTO – Manuel Cintra (Poeta)
LUÍS MELLO – Molina
PATRÍCIA FRANÇA – Blanca de Sevilha
RODRIGO FARO – Faustino
MARIANA XIMENES – Isabel
MURILO ROSA – Diogo
FELIPE CAMARGO – Frei Tomé
GIULIA GAM – Antonieta
PAULO GOULART – Dom Lourenço de Sá
BIANCA BYNGTON – Gertrudes
TAUMATURGO FERREIRA – Juiz Honorato
ISABEL FILLARDIS – Clarice
LÚ GRIMALDI – Joaquina
ANDRÉA AVANCINI – Delfina
CECIL THIRÉ – Capitão Antunes
GUSTAVO HADDAD – Luiz
DANIEL DE OLIVEIRA – Padre Gregório
LAURA CARDOSO – Silvana
CLÁUDIO GABRIEL – João Alves
KARINA BARUM – Tiburcina
FÁBIO VILLA VERDE – Braz
CYDA MORENO – Rosário
CECÍLIA DASSI – Zoé
ROBERTO BONTEMPO – Aguilar
JANDIR FERRARI – Inocêncio (Capitão do Mato)
MARIAH DA PENHA – Eusébia
ILÉIA FERRAZ – Pureza
LIDI LISBOA – Brásia
FERNANDO ALMEIDA – Gil
DANI ORNELLAS – Benta
FLÁVIO OZÓRIO – Jacinto
PABLO SOBRAL – Cirilo
EMANUELLE SONCINI – Tonha
RENATA PERET – Bartira

as crianças
RENATA NASCIMENTO – Marcelina
LUÍS ANTÔNIO NASCIMENTO – Damião
SAMUEL MELO – Cosme

primeira fase
YONÁ MAGALHÃES – Úrsula
OTHON BASTOS – Padre José Vilela
STÊNIO GARCIA – Dom Antônio Cabral
NORTON NASCIMENTO – Zacarias
ISAAC BARDAVID – Filipe Pedroso
JACKSON ANTUNES – Atanásio
ANTÔNIO MARQUES – Conde de Assumar (Dom Pedro de Almeida)
IDA GOMES – Zuleica
RONEY VILELA – João Fogaça
DENISE MILFONT – Mariquinhas
MARIA RIBEIRO – Rosa Maria
RAQUEL NUNES – Celeste
CARLOS GREGÓRIO – Domingos Garcia
RAFAEL RODRIGO – Miguel
ALEXANDRE DRUMOND – Tiago

e
ANTÔNIO ISMAEL
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Dom Agostinho de Miranda
GILBERTO MACIEL
MARCELLO COSTA
LEANDRO HASSUM – falsário que vende um “espinho da coroa de Cristo” a Imaculada
NATÁLIA LAGE – Ana
STEPAN NERCESSIAN – barbeiro cirurgião
TÁSSIA CAMARGO – Generosa

– núcleo de VALENTIM COIMBRA (Luigi Baricelli), o mocinho rejeitado pelos poderosos da região, que o tratam como o filho do traidor da coroa portuguesa, por isso deseja restaurar o nome da família e encontrar o mapa das minas deixado pelo pai:
o poeta MANOEL CINTRA (Otávio Augusto), que o criou. Um tipo bonachão, também conhecido apenas como POETA
a portuguesa DELFINA (Andréa Avancini), prima de Manoel apaixonada por Valentim, descobre-se ser uma farsante
a amiga de Manoel, ÚRSULA (Yoná Magalhães), mulher calada, retraída e misteriosa, considerada bruxa por fazer curas com remédios e porções à base de ervas
a órfã TIBURCINA (Karina Barum), criada por Úrsula
a atriz DOROTHÉIA, a DODÔ (Susana Vieira), atriz mambembe, mãe adotiva de Delfina que a desmascara. Descobre-se ser a verdadeira mãe de Valentim. Envolve-se com Manoel no final
os parceiros de Dorothéia na companhia de atores mambembes, FAUSTINO (Rodrigo Faro), com quem ela tinha um caso,
e AGNES (Ana Paula Tabalipa).

– núcleo de CECÍLIA DE SÁ (Débora Secco), jovem romântica, o amor de Valentim. O namoro é proibido por seu pai, que considera Valentim um traidor e que tem outro pretendente para ela:
o pai DOM LOURENÇO DE SÁ (Paulo Goulart), rico fazendeiro que perde tudo. Homem autoritário e bruto, proíbe o namoro da filha
a madrasta GERTRUDES (Bianca Byngton), submissa, casou-se obrigada com Lourenço
os irmãos BRAZ (Fábio Villa Verde), rapaz rude e desumano,
e MARCELINA (Renata Nascimento), filha de Lourenço e Gertrudes, cega de nascença que volta a enxergar graças ao milagre de Nossa Senhora Aparecida
a mucama BRÁSIA (Lidi Lisboa), fofoqueira.

– núcleo de DOM FERNÃO DE AVELAR (Maurício Mattar), homem cruel obcecado por Cecília, louco para desposá-la. Faz de tudo para prejudicar Valentim, seu rival. É contra o culto da Nossa Senhora Aparecida e a construção da primeira capela, por isso não mede esforços para destruir a imagem da santa:
a tia IMACULADA (Elizabeth Savala), viúva, beata fervorosa, vive vigiando a única filha
a prima ISABEL (Mariana Ximenez), filha de Imaculada, amiga de Cecília, vive sobre as garras da mãe, que quer torná-la freira. É alvo do amor de Faustino
a ex-mulher ANTONIETA (Giulia Gam), que retorna para tentar reconquistá-lo
o escravo ZACARIAS (Norton Nascimento), devoto de Nossa Senhora Aparecida que descobre sua vocação no catecismo
os meninos COSME (Samuel Melo) e DAMIÃO (Luís Antônio Nascimento), mucamos de Imaculada que vivem aprontando.

– núcleo de DIOGO CABRAL (Murilo Rosa), amigo de Valentim apaixonado por Isabel, com quem vive um amor proibido, prejudicado pela mãe dela:
o pai DOM ANTÔNIO (Stênio Garcia), que amou Imaculada no passado, morre durante um duelo para defender o filho
a mãe JOAQUINA (Lu Grimaldi), mulher fria e austera que vive as turras com Imaculada
o escravo GIL (Fernando Almeida), seu cúmplice.

– núcleo de MOLINA (Luís Mello), português deportado para o Brasil devido a crimes cometidos na Espanha. Inescrupuloso, chega a Vila Rica se passando por religioso após roubar as cartas de apresentação de um jesuíta. É cúmplice de Fernão e persegue Cecília, que ama em segredo:
a mulher BLANCA DE SEVILHA (Patrícia França), com quem forma uma dupla ardilosa. Se aproxima de Valentim para conseguir o mapa das minas e acaba se apaixonando por ele
a escudeira de Blanca, ZULEICA (Ida Gomes)
a mucama de Blanca, PUREZA (Iléa Ferraz)
o padre JOSÉ VILELA (Othon Bastos), confessor de Cecília que, enganado por Molina, o enfrenta. Acaba assassinado por Fernão.

– núcleo de CAPITÃO ANTUNES (Cecil Thiré), governador de Vila Rica, a máxima autoridade local, homem bruto, rude e severo:
o filho LUIZ (Gustavo Haddad), que deseja ser monge, contra a vontade do pai
o CONDE DE ASSUMAR (Antônio Marquez), representante do Rei de Portugal recebido por ele em Vila Rica.

– núcleo de JOÃO FOGAÇA (Roney Vilela), caçador de escravos fugidos. Alia-se aos vilões para conseguir o que quer:
a mulher MARIQUINHAS (Denise Milfont), dona da hospedaria da vila, vive sendo castigada injustamente pelo marido
os filhos MIGUEL (Rafael Rodrigo), TIAGO (Alexandre Drumond), amigo de Marcelina, e CELESTE (Raquel Nunes), subornada para se envolver com Luiz, mas acabam apaixonados
a irmã ROSA MARIA (Maria Ribeiro), beata
o soldado AGUIAR (Roberto Bontempo), que vive na hospedaria, amigo de Valentim e Diogo, apaixonado por Mariquinhas.

– núcleo dos três pescadores que encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida no fundo de um rio:
DOMINGOS (Carlos Gregório), um dos pescadores
a mulher de Domingos, SILVANA (Laura Cardoso), que inicia o culto à imagem da santa
o filho de Domingos e Silvana, JOÃO ALVES (Cláudio Gabriel), apaixonado por Tiburcina,
FILIPE PEDROSO (Isaac Bardavid), o terceiro pescador, morre deixando a imagem da santa com o filho
o filho de Filipe, ATANÁSIO (Jackson Antunes), perseguido pelos poderosos da região, cúmplice de Valentim. Ama Rosa Maria, porém a família da moça quer que ela case com Capitão Antunes, governador de Vila Rica.

– demais personagens:
JUIZ HONORATO (Taumaturgo Ferreira), homem corrupto, pai de ZOÉ (Cecília Dassi), a quem veste como menino por sempre ter desejado um filho
PADRE GREGÓRIO (Daniel Oliveira), substituto de Padre José Vilela
FREI TOMÉ (Felipe Camargo)
INOCÊNCIO (Jandir Ferrari), capitão do mato que persegue escravos.

Inspiração

A trama central de A Padroeira foi inspirada no romance As Minas de Prata de José Alencar, que por sua vez já havia sido adaptado para a televisão, por Ivani Ribeiro, em 1966, na novela produzida pela TV Excelsior, também dirigida por Walter Avancini, com Fúlvio Stefanini e Regina Duarte vivendo os personagens equivalentes a Luigi Baricelli e Deborah Secco nesta nova versão.

Nossa Senhora Aparecida

O autor, Walcyr Carrasco, abordou ainda a história verídica (documentada pela Igreja Católica) da descoberta, por três pescadores, da imagem de uma santa no Rio Paraíba (Vale do Paraíba, São Paulo), no ano de 1717, fato este que deu origem ao culto por Nossa Senhora Aparecida.
Segundo o autor, todos os fatos relacionados à imagem da santa mostrados na novela são reais (de acordo com registros da Igreja Católica), embora tenham ocorrido em datas diversas da apresentada na trama.

O escravo Zacarias (Norton Nascimento), foi inspirado em personagem histórico. Seus grilhões são exibidos até hoje na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte. (Site Memória Globo)

No capítulo exibido em 12 de outubro (de 2001), dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do título da novela realizou seu maior milagre: fez a personagem Marcelina (Renata Nascimento) voltar a enxergar.

Em janeiro de 1983, a Globo exibiu o Caso Verdade “A Padroeira”, que narrou a história da imagem de Nossa Senhora Aparecida contada na novela homônima, com personagens comuns nas duas produções: João Alves (Sebastião Vasconcelos em 1983 e Cláudio Gabriel em 2001), Filipe Pedroso (Eduardo Abbas em 1983 e Isaac Bardavid em 2001) e Atanásio (José de Abreu em 1983 e Jackson Antunes em 2001).

Morte de Avancini

O diretor Walter Avancini e o autor Walcyr Carrasco – que já haviam feito juntos Xica da Silva (1996-1997), na TV Manchete – retornavam apenas três meses após o término de O Cravo e a Rosa, no mesmo horário, na Globo.

Porém, Avancini não chegou a ver sua obra finalizada: por problemas de saúde foi afastado da produção, em julho de 2001, vindo a falecer logo depois, em 26/09/2001 (quando a novela ainda estava no ar), aos 66 anos de idade, vítima de câncer na próstata.

Mudanças na novela

O diretor Roberto Talma assumiu a novela e, por causa dos baixos índices de audiência apresentados até então, a reformulou por completo. Treze personagens do elenco original foram limados e novos foram criados para dar mais “vida” à história – como os artistas Dorothéia (Susana Vieira) e Faustino (Rodrigo Faro).
“Parte dos atores que saiu foi por opinião do próprio Avancini”, revelou Walcyr Carrasco a André Bernardo e Cíntia Lopes para o livro “A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo”.

A direção de arte mudou o tom sóbrio da produção em cenários, figurinos e caracterização dos personagens – por exemplo: as roupas ficaram mais coloridas e Luigi Baricelli teve seus cabelos cortados.

Até as personalidades de alguns personagens sofreram alterações para chamar a atenção dos telespectadores. Imaculada (Elizabeth Savala), por exemplo, deixou de ser uma mulher amargurada e tornou-se uma vilã caricata e risível; Cecília (Deborah Secco) deixou de ser uma menina sonhadora e ingênua e tornou-se uma mulher de fibra.

Elenco

Deborah Secco e Luigi Baricelli protagonizaram A Padroeira em decorrência do sucesso de seus personagens (Íris e Freddy) na novela Laços de Família, recém-concluída.

Terminada sua participação na primeira fase de A Padroeira, Yoná Magalhães foi direto para o elenco de As Filhas da Mãe, a nova atração das sete da noite, e Stênio Garcia para O Clone, às nove.

Cenografia e figurinos

Para as gravações externas, foi construída uma cidade cenográfica de 12 mil metros quadrados, com a vila de Guaratinguetá, a igreja, o entreposto comercial dos tropeiros, o largo principal com um cruzeiro e outros ambientes. Em princípio, as paredes das casas tinham cor de terra, mas, com a mudança dos rumos da trama, a cidade foi pintada com cores mais vivas e alegres.

Um rio cenográfico de 30 metros de extensão foi criado na vila dos pescadores, também situada no Projac, que ainda ganhou três casas e um galpão para canoas.

A equipe de produção de arte, com base em pesquisas em museus, livros e filmes, confeccionou para a novela cópias fiéis de estribos, celas e liteiras próprias da época retratada. O elenco precisou aprender como se comportavam os membros da sociedade no período em que se passava a trama, incluindo aulas de montaria e esgrima.

A equipe de figurino montou um ateliê com dez costureiras e alfaiates para a confecção de todas as vestimentas da novela, além de contar com bordadeiras e especialistas em couro para fazer cintos, coletes e bolsas, e um sapateiro para cuidar dos calçados. Várias peças do acervo de figurino do Projac foram reformadas para atender à numerosa figuração. Os tons das roupas foram inspirados nas cores do pintor Pieter Brüegel (1525-1569). (Site Memória Globo)

Músicas da abertura

Quatro músicas embalaram a abertura da novela: “Santuário do Coração”, com a London Promenade Orchestra; “A Padroeira”, gravada por Joanna; “Shosholoza ’99”, por Ladysmith Black Mambazo; e “Sol de Primavera”, em uma gravação da cantora Kika, que já era o tema romântico do casal protagonista e, curiosamente, não entrou para a trilha sonora comercializada em CD.

A gravação original de “Sol de Primavera”, com Beto Guedes, já havia sido tema de abertura anteriormente: da novela Marina, em 1980.

Reprise

Pela primeira vez, uma novela da Rede Globo foi transmitida por um canal que não lhe pertencia (dentro do Brasil). Nunca reprisada pela própria emissora (na TV aberta), A Padroeira foi exibida pela TV Aparecida quinze anos depois de sua apresentação original: entre 17/04 e 22/12/2017, em dois horários: 19h e 22h30.

Também foi a primeira vez que a Globo cedeu gratuitamente uma produção de dramaturgia para outra emissora. A exibição na TV Aparecida marcava os 300 anos do achado da imagem da Santa pelos pescadores, no Rio Paraíba. A TV Aparecida pagou apenas os direitos de imagem do elenco e os direitos autorais das músicas incluídas na trilha da novela.

01. PRA SEMPRE (ADÁGIO) – Verônica Sabino
02. SANTUÁRIO DO CORAÇÃO – London Promenade Orchestra (tema de abertura na primeira fase *)
03. SEVILLA – Gerardo Nunes (tema de Blanca de Sevilha)
04. A PADROEIRA – Joanna (tema de abertura na segunda fase *)
05. ADÁGIO DA SINFONIA Nº 3 – Sérgio Saraceni
06. SHOSHOLOZA ’99 – Ladysmith Black Mambazo (tema de Zacarias e tema de abertura *)
07. RESISTÊNCIA – Orlando Morais
08. FADO DA DELFINA – Henrique Cazes (tema de Delfina)
09. IMBUBE – Ladysmith Black Mambazo (tema dos escravos)
10. EU SEI – Sara Tavares (tema de Isabel)
11. FERIADO BANCÁRIO – London Promenade Orchestra
12. SINOS ATRAVÉS DO CAMPO – London Promenade Orchestra
13. MICHEL – Eversong’s Project
14. GUARDIAN ANGEL – Due Angeli

Sonoplastia: Octávio Lacerda e Haroldo de Sá
Produção musical: Sérgio Saraceni
Direção musical: Mariozinho Rocha

Ainda
SOL DE PRIMAVERA – Kika (tema de Cecília e Valentim e tema de abertura *)
VIDA DE VIAJANTE – Luiz Gonzaga (tema de Faustino)

Tema de abertura: A PADROEIRA – Joanna
* Outras músicas da trilha tocaram na abertura da novela, mas esta foi a mais constante.

Oh, virgem santa
Rogai por nós, pecadores
Junto a Deus Pai
E livrai-nos do mal e das dores
Que todo homem caminhe
Tocado pela fé
Crendo na graça divina
Esteja como estiver

Abençoai nossas casas
As águas, as matas e o pão nosso
A luz de toda manhã
O amor sobre o ódio
Iluminai a cabeça dos homens
Te pedimos agora
E que o bem aconteça
Nossa Senhora…

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