Sinopse

Na Vila Esperança mora o simpático radialista e dono de mercearia Tio Du. Ao mesmo tempo em que cria um clima para noticiar uma tragédia, Tio Du coloca uma vinheta alegre e comunica uma festa. Seu irmão, Professor Piragibe, é um inventor com pinta de cientista maluco. Eles ensinam as crianças, que fazem de um beco a sede de seu clubinho. O líder da criançada é Fabinho Biu, garoto bom de bola que vive de bermudão e com o boné ao contrário.

Uma dupla de vilões faz de tudo para pôr fim à harmonia do bairro. Porém, os planos de Mil Faces sempre são estragados pelo desastrado ajudante Meia Boca. Há ainda os bonecos e histórias contadas pelo Vozico. Sua esposa, Vó Ziza, especialista em quitutes, ensina as crianças a importância de uma alimentação saudável. Os conselhos dos moradores mais antigos do bairro sempre ajudam a tirar a criançada das enrascadas.

Record
de agosto de 1998 a 1999

criação de Marisa Mello Martins e Betina Rugna
produtoras: Rede Record e Idea

GERSON DE ABREU – Tio Du
BRIAN PENNIDO – Professor Piragibe
FREDDY ALLAN – Fabinho Biu
SÉRGIO MASTROPASQUA – Mil Faces
FÁBIO ARAÚJO – Meia Boca
JOSMAR MARTINS – Vozico
ANAMARIA BARRETO – Vó Ziza
TARSILA AMARAL – Nanda
CAROLINA ALVES – Juju
MURILO TRUCCOLI – Zé Batata
DANIELA MARQUES – Mima
CAUÃ BERNARD – Guilherme
LU SCHIEVANO – Estela Natela

Falsa comparação

O programa foi idealizado pelas pedagogas Marisa Mello Martins e Betina Rugna, que adaptaram a atração de várias peças de teatro e o ofereceram, a princípio, ao SBT. Com a recusa da emissora o projeto foi encampado pela TV Record.

Na época de seu lançamento, Gerson de Abreu, o protagonista de Vila Esperança, que desde o início da carreira sempre trabalhou com o público infantil, comentou:
“Raramente assumo algum projeto que não seja meu, mas este é um caso diferente. O programa criado pela Marisa e pela Betina é impecável e acho que vai contribuir muito para a formação das crianças.”
“É uma falsa comparação, mas digamos que seria uma mistura entre o Bambalalão e o Castelo Rá-Tim-Bum. As crianças precisam de programas como aqueles que eram exibidos antigamente, com menos violência e apelação sexual do que a gente vê hoje em dia”, salientou.

Humor, educação e cultura

Vila Esperança possuía episódios diários de uma hora de duração, nos quais as crianças tinham liberdade para expressar suas necessidades, levantadas por meio de uma pesquisa previamente realizada pela produção do programa.

Era uma opção de humor, educação e cultura que, além de ser uma maneira versátil de ensinar temas como ecologia, ciúmes, preconceito e solidariedade, conseguiu, com apenas um mês no ar, dar à TV Record o segundo lugar de audiência no horário, atrás apenas da Malhação, da Globo.

O programa terminou porque a Record não renovou contrato de Gerson de Abreu, o único do elenco a não ser contratado da produtora independente Idea, e sim da Record.

Vila Esperança foi premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como o melhor programa infantil da TV em 1998.

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